Da redação – A burguesia está preparando um grande truque de mágica nessas eleições, trazendo o “bom e velho” truque do ilusionismo, com cartas marcadas, movimentando-se rapidamente com a finalidade de enganar os trabalhadores e eleger o candidato dos grandes capitalistas estrangeiros. Uma dessas cartas na disputa dos presidenciáveis é o abutre Ciro Gomes do PDT, que, na pesquisa Datafolha de quarta-feira (19), simulando cenários de 2º turno, apareceria como único capaz de vencer o fascista Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo a ilusão de ótica, o pedetista é o único que vence em todas as projeções entre os cinco principais candidatos à presidência, e, de forma intrigante, seria o que apresenta a menor rejeição. Os números mostram que a burguesia tem várias “cartas na manga”. Além de trabalhar com dois “espantalhos”, Haddad à esquerda, e Bolsonaro à extrema-direita, que assustariam o povo pela polarização existente, “migrando” os votos para o candidato do centro, Geraldo Alckmin – que na verdade é o candidato do mercado financeiro, dos donos do golpe -, o bloco golpista ligado ao imperialismo também utiliza o ex-funcionário de Steinbruch – o pato golpista da FIESP – para dividir votos de desavisados que possam desistir do PT.
Os dois cenários apresentados para o 2º turno colocam Jair Bolsonaro (PSL) contra Fernando Haddad (PT) ou Ciro Gomes (PDT) – tecnicamente empatados na pesquisa do 1º turno – e deixa Geraldo Alckmin de fora segundo a atual conjectura. Na primeira delas, o candidato do PSL estaria numericamente empatado como PT: 41% x 41%, e, na segunda, magicamente, o demagogo que utiliza Lula em suas propagandas para roubar votos, teria uma vantagem de seis pontos. O candidato do PDT, que já disse que vai privatizar empresas nacionais o quanto for possível, que criticou Lula, após dizer que sequestraria o ex-presidente antes de ser preso político pela operação golpista Lava Jato, venceria no 2º turno a “grande ameaça” que a imprensa estampa nas capas de jornal de hoje, com 45% contra 39%.
Trata-se de uma farsa. A manipulação em curso consiste em dividir os votos à esquerda e transferir votos de todos os candidatos de direita, inclusive Bolsonaro, para Geraldo Alckmin. Dessa forma, “milagrosamente” Alckmin, em quem ninguém quer votar, vai aparecer de surpresa no segundo turno nas últimas pesquisas, de modo que não haja sequer tempo pára reagir.