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Fim da PM, já!

Papel da polícia na luta da mulher é apoiar a agressão

Depois de ser agredida, mulher é presa ao tentar prestar queixa na delegacia Especial de Atendimento à Mulher

Uma mulher foi impedida de registrar queixa de agressão na delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) em Salvador, no bairro do Alto da Teresinha. Ao comparecer na delegacia, no dia 23 de agosto, foi ignorada pelos policiais, que mandaram ir a outra unidade sem nenhum esclarecimento sobre o motivo de tal ordem. Depois de insistir pelo seu direito de denunciar a agressão sofrida, a mulher ainda foi presa pelos fascistas com a alegação de desacato e levada para a Central de Flagrantes. No boletim de ocorrência, deram a justificativa de que se encontrava bêbada e que não sabia nem onde estava, uma tentativa comum de descreditar a denúncia feita pela mulher. 

São inúmeros os  casos de abuso de policiais com as mulheres que tentam prestar queixa no Deam. Essa realidade deixa evidente que a legislação é incapaz de realizar alguma mudança efetiva no combate às agressões as quais as mulheres são vítimas diariamente. Casos como esse ainda inibem aquelas que sofrem violência a prestar queixa, visto que, dentro das delegacias, o machismo é generalizado. Mesmo com vídeos comprobatórios do assédio e do soco, que deixou a mulher desacordada, ela não conseguiu exercer o direito de prestar uma queixa e ainda foi mais agredida por aqueles que se dizem “agentes da justiça”. É importante ainda ressaltar que, mesmo que o agressor seja punido, esses policiais continuarão a exercer suas atividades e a agredir mulheres livremente. Fica evidente, dessa forma, a incapacidade das instituições burguesas de resolver o problema da opressão da mulher, visto que tentam resolver de forma inadequada as agressões machistas promovendo outras do mesmo tipo, dessa vez, exercidas pelo próprio Estado. 

Os partidos de esquerda da pequena burguesia mostram a criação de leis de defesa da mulher como um grande avanço, mas não percebem que muitas das que prestam queixas ainda são submetidas ao sistema policial opressor e machista que vigora. São tentativas de iludir a população com um aparente avanço nesse âmbito, mas que na realidade se mostram ineficazes, visto que os casos de machismo e assassinato de mulheres não diminuíram. Por isso, o fim da polícia militar é uma pauta indissociável ao do fim da violência contra a mulher e não falar sobre isso é pura demagogia. Sendo assim, é preciso que seja feito uma mobilização das mulheres, não somente por meio da chamada representatividade, mas nas ruas para que a pauta feminista não se perca no caráter puramente abstrato, exercido por meio de leis que não alteram em nada a realidade do país.

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