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Desamparo

Pandemia e política da direita agravam a situação das mulheres

No segundo trimestre desse ano, apenas 46,3¨% das mulheres estão empregadas ou procurando emprego. Esse é o menor número do índice dos últimos 30 anos.

Como abordamos diversas vezes, a situação atual da mulher é cada vez mais a do desemprego, da escravidão doméstica, da violência contra a mulher. Em resumo, a mulher vem sofrendo com as consequências da política direitista que promove o desamparo da mulher. Nesse sentido, a pandemia e a crise econômica foram utilizadas pela direita como pretextos para intensificar os ataques contra as mulheres.

Para apontar as causas dessa ausência das mulheres no mercado de trabalho, é necessário explicitar que as mulheres sofreram com um aumento de dependentes e o trabalho no lar. Durante a pandemia, a falta de suporte às mulheres obrigou que a mulher cuida-se dos seus filhos, a pesquisa de ocupação registrou 7,7 a menos que a comparação com o mesmo período do ano passado, e dos membros doentes da família a despeito do trabalho fora de casa. Lembrando também que a volta ás aulas também comprometeu o tempo dos pais, que tiveram que auxiliar seus filhos já que o ensino foi severamente precarizado e ficou dependente da possibilidade de instrução dos pais. Quanto mais dependentes, mais difícil.

Antes da quarentena, as mulheres já se dedicavam, em média, 10 horas a mais que os homens aos afazeres domésticos. Com a crise sanitária, a situação se agravou. A pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz indica que 26,4% das mulheres entrevistadas relataram que o trabalho doméstico aumentou muito. Outro dado coletado foi que as mulheres estão mais tristes e deprimidas (50%). Claramente, os dados apontam para uma condição de desamparo da mulher na sociedade. Por outro lado, a política da direita é de suprimir ainda mais os direitos e suportes da mulher. O que termina de construir a situação lamentável que muitas mulheres vivem.

É preciso denunciar que a direita, seguindo os interesses da burguesia, largou as mulheres em meio a crise sanitária e econômica, obrigando a mulher à escravidão do lar, à dependência e à violência. Não podemos permanecer na “barbaridade” que obriga às mulheres ao lar, essa posição retrógrada é o plano da direita para as mulheres, um plano de ataque e intensificação dos problemas das mulheres.

Para combater a direita e progredir rumo a socialização do trabalho doméstico e dos cuidados e para fazer avançar também a emancipação da mulher rumo a sua efetivação, é essencial a organização das mulheres e a luta pelo Governo Operário dos trabalhadores do campo e da cidade. Só assim, organizando a luta contra o estado burguês e pelo Governo Operário é que podemos concretizar a libertação das mulheres!

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