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Covid: Nova explosão de mortes

Pandemia aumenta desigualdades e expõe fraqueza do capitalismo

Nova onda de contaminação se efetiva no mundo e tende a ser mais grave que a primeira em decorrência do empobrecimento geral das populações frente a crise capitalista

A covid-19 associada às políticas anti povo e de defesa do lucro dos grandes capitalistas levou a imensa maioria dos países do globo a condenar suas populações à doença, à morte e ao aprofundamento da crise econômica em 2020. A velocidade com que o Coronavírus se espalhou pelo mundo, por sua durabilidade e pelos catastróficos efeitos sobre as pessoas, as sociedades e o desempenho econômico mostraram que o capitalismo e seus governos não podem sequer arcar com a defesa da vida de seus povos.

Os Estados Unidos e a Europa são a própria revelação da falência capitalista. Na última sexta feira foram revelados os dados estarrecedores da nova onda de contaminações mundial, sendo o dia 26 de novembro, a data do recorde mundial de mortes num só dia, com 12.785 óbitos (recorde anterior era de 20 de novembro, com 11.840 mortes) mais de duas mil pessoas falecidas por complicações da Covid apenas nos Estados Unidos. Brasil, México e países europeus, como Reino Unido, Itália e França, também elevaram os números para o alto. Em todo o mundo a doença matou 1,4 milhão de pessoas, sendo 200 mil somente neste mês de novembro que ainda não findou. Ao mesmo tempo a economia deve se contrair 4,3%, o que não será compensado pela projeção de um crescimento de 3,1% no próximo 2021.

Tal catástrofe imposta ao mundo é criminosa, pois são vários como alguns na Ásia e outros como Venezula e Cuba, estes dois últimos, recordistas no sucesso de contenção do vírus, que com corretas ações de investimento em saúde, esclarecimento e mobilização da população no auxílio ao combate da pandemia e quarentena e testagem da população em larga escala, com o isolamento de todas as pessoas que tiveram contatos com aqueles que eram testados positivo.

Os dados recentes do começo de Novembro registram que Cuba, com 11,2 milhões de habitantes, teve um total de 7.144 casos de covid-19, com 129 mortes e 6.394 curados, número que representa a menor incidência da América.

Na Venezuela, até o início de Novembro foram registrados 76.029 casos de covid-19 na Venezuela e 635 mortes.

Em países da Europa, há casos como o da Finlândia,  que de acordo com informações da Universidade Johns Hopkins, cerca de 21.216 pessoas foram infectadas pelo coronavírus no país desde o início do ano e 375 pessoas morreram em decorrência da infecção.

Enquanto isso, os EUA, com cerca de 4% da população mundial, vêm relatando um quarto dos novos casos e aproximadamente um quinto das mortes em todo o mundo.

No Brasil os índices de contaminação tem nova e brusca retomada no crescimento da contaminação e das mortes, com o pais atingindo 172 mil mortos e a média diária voltando a superar 600 mortes.

O novo quadro de aceleração da pandemia de acordo com Fátima Marinho, conselheira da organização global de saúde Vital Strategies, indica que haverá 2,75 milhões de mortes até março do ano que vem – o que significa o dobro do registrado até agora.

Outra informação importante vem do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanomm Ghebreyesus, que afirmou que foram notificados mais casos de infecção pelo coronavírus nas últimas quatro semanas do que nos seis meses iniciais da pandemia.

A explosão da doença em todo o mundo pode ainda se elevar várias potências em números de contaminados e mortos, visto que a crise capitalista se aprofunda e seus efeitos e custos são repassados pelos governos capitalistas à classe trabalhadora de seus países com a aplicação de programas econômicos que estão a ampliar o desemprego e a mitigar as condições materiais das populações.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) projeta queda no PIB europeu em torno de 10% na França e na Itália e de 13% na Espanha. Na América Latina as estimativas são de retração próxima ou superior a 10% no PIB.

Já em parte dos países da Ásia entre 2020 e 2021 estima-se que o crescimento será significativo, especialmente na China, que conteve a proliferação da contaminação e cujo PIB expandirá 10%, segundo as últimas projeções do FMI. O que também eleva a crise imperialista mundial com EUA tendo crescimento de um ponto negativo neste biênio, enquanto a previsão chinesa de crescimento é positiva e mais de dez vezes maior.

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