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Europa

Pandemia agravou ainda mais crise social em Portugal

A crise econômica e sanitária tem levado ao crescimento do desemprego e o fechamento de milhares de empresas no país ibérico

A crise capitalista intensificada pela pandemia do coronavírus atingiu fortemente países do mundo inteiro, as consequências para países de economias mais frágeis são ainda mais destruidoras. Mesmo países do bloco imperialista tem sofrido os impactos devastadores da crise econômica e sanitária, como é o caso de Portugal que enfrenta o crescimento do desemprego e o fechamento milhares de empresas.

Neste sentido não há qualquer medida governamental em direção a salvar a vida população e de garantir as condições de vida população. As atividades não essenciais nunca foram suspensas, as atividades nas fábricas foram mantidas, os transportes e estações com aglomeração. A política de frente ampla tem servido somente a extrema-direita que cresce e se fortalece diante da falta de uma política independente para classe trabalhadora.

Portugal tem mais de 15 mil mortos pelo coronavírus e mais de 780 mil casos de pessoas infectadas, as unidades de terapia intensiva (UTIs) do país estão com ocupação de quase 100%, escolas e universidades foram fechadas, o país vive um lockdown e até mesmo a fronteira com a Espanha foi fechada com objetivo de frear o contágio. A população que é usada como bucha de canhão para salvar o lucro da burguesia ainda é submetida ao autoritarismo do estado.

Em meio aos resultados alarmantes da economia, o desemprego cresce e os salários sofrem rebaixamentos. Enquanto a União Europeia teve queda média de salários de 7%, Portugal teve quase o dobro (13%) sendo as mulheres o setor mais atingido com queda de 16% no salário médio. Essa realidade resulta do grande fechamento de pequenas empresas no país, para o setor de restaurantes, por exemplo, era estimado uma insolvência de 43% que chegou a 60%.

O maior impacto econômico da crise em Portugal pode ser explicado pelo fato do país ibérico haver sentido muito fortemente os efeitos da crise de 2008, além ser muito mais frágil em comparação com os países de primeira linha do imperialismo. A tentativa de salvar a economia faz com que o governo corte gastos com saúde e seguridade social, os trabalhadores sofrem com cortes de salários, não qualquer subsídio para os trabalhadores desempregados ou informais.

A política da frente ampla para salvar a economia às custas da vida e das condições materiais de vida da população, ou seja, a falta de uma política para a classe trabalhadora de Portugal tem resultado no crescimento da extrema-direita. Apesar da reeleição de Marcelo Rebelo de Souza do Partido Social Democrata (PSD), as eleições demonstram que o partido fascista “Chega”, que sequer existia em 2016, foi o que mais cresceu ficando com a terceira maior votação (11,9%).

O movimento operário junto aos demais setores atingidos pela crise precisam se organizar para construir uma alternativa revolucionária de luta aos partidos do regime polítco burguês. É preciso colocar fim a polítca de frente ampla que serve somente para disfarçar os ataques da burguesia contra a população e enfrentar o fascismo crescente como os métodos históricos de luta nas ruas. Somente a mobilização popular pode colocar fim às mortes na pandemia e garantir condições de vida para população.

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