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Medidas não funcionam

Paliativos ilusórios nas escolas não evitarão genocídio

Isso pois estes protocolos não servem para impedir novos casos de doença e sim como propaganda da burguesia para avançar a politica de reabertura das escolas.

A publicação de protocolos com medidas de segurança detalhados para a volta as aulas se tornou um método de contenção e apaziguamento dos estudantes, pais e elementos de esquerda que corretamente veem este retorno como o ataque que ele é. Neste caso, o Governo de Tocantins publicou um protocolo para escolas e universidades da rede publica e privada que irão reabrir. O Protocolo representa diretrizes gerais que serão implementadas dependendo da capacidade e localidade das instituições de ensino.

De acordo com o Governo de Tocantins, as portas e janelas das salas de aulas tem que permanecer abertas a todo o tempo, enquanto os aparelhos de ar condicionados tem que estar desligados. Bebedouros devem ser mudados de lugares para pontos onde haja menos aglomeração. As torneiras, corrimãos e maçanetas devera ser limpa três vezes por turno. Os alunos não podem compartilhar material escolar algum, e intervalos devem ser modificados para não gerar aglomeração. Alem disso, continua o uso de mascaras obrigatório, as turmas menores estabelecendo distanciamento social, livre uso de álcool gel e outros materiais para fins sanitários.

É claro que estes critérios de precaução são incapazes de se realizarem na vasta maioria das escolas brasileiras, principalmente na rede publica, uma vez que não há infraestrutura ou verba para tal, muito menos organização. Infelizmente, essas medidas protocolares não impedirão que novos casos se empilhem sobre os professores e alunos, fazendo com que as escolas fechem novamente de qualquer maneira. Isso pois estes protocolos não servem para impedir novos casos de doença e sim como propaganda da burguesia para avançar a politica de reabertura das escolas.

Essas medidas ainda se estendem em 25 paginas, disponibilizadas online pelo Governo de Tocantins, e que impedem que a sala de aula se torne simplesmente em uma câmara de infecção do vírus. O Brasil enfrenta a pandemia desde março e hoje, em outubro, vê mais de 150 mil mortos pelo Covid 19. Esse numero não para de crescer, mesmo que a incidência de contaminação tenha se estabilizado.

Seguindo as pesquisas da OCDE , que afirma a queda de 1.5% do PIB mundial devido ao fechamento das escolas, é possível ver não só no brasil, mas no  mundo inteiro, medidas, movimentos e campanhas de propaganda de caráter direitista, impulsionados pela burguesia, que visam favorecer a reabertura o máximo possível.

A volta as aulas no Rio de Janeiro já ocorreu para o ensino privado, ficando a critério das direções das escolas privadas se irão abrir ou não para o ensino médio. A reabertura na rede pública ocorreu para o ensino médio e categorias da EJA, com tentativas da burguesia de expandir para a educação infantil, e em todos os estados no qual ocorreram, prometeram avançar a politica genocida por etapas graduais, obedecendo estes “rigorosos” critérios sanitários.

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