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Ataque aos palestinos

Palestinos resistem como podem ao genocídio imperialista

Palestinos resistem a mais uma agressão do regime israelense, que já vitimou mais de 119 pessoas.

Nessa segunda-feira (10),em pleno mês do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos, iniciou-se mais uma onda de violência por parte de Israel contra os palestinos, que naturalmente revidaram. Os israelenses expulsaram famílias palestinas residentes no bairro de Sheikh Jarrah, seguidos de dois ataques à importante mesquita de Al-Iqsa.

Até o fechamento desta edição, 119 pessoas já haviam morrido, incluindo 32 menores, mais de 800 feridos em Gaza (território palestino controlado pelo Hamas que fica no lado oriental do Mar Mediterrâneo, com fronteira entre o Egito, no sudoeste, e Israel no leste e norte) e 7 em Israel.

A região estava em tensão durante a semana inteira. Militantes palestinos afirmaram que os israelenses destruíram, em Gaza, a torre de al-Sharouk, com doze andares, onde ficavam os escritórios do Hamas, movimento sunita de resistência islâmica. Israel, através de suas forças armadas, afirmou que de fato eles fizeram o maior ataque aéreo contra Gaza desde 2014. Esse ataque de quarta-feira teria matado alguns líderes da alta cúpula do Hamas.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu informou que iria enviar militares para ajudar a polícia em cidades destruídas, considerando os ataques como “anárquicos”. Para o mandatário fascista, “nada pode justificar um grupo árabe agredindo judeus, e nada pode justificar um grupo judeu agredindo árabes” – uma grande demagogia, já que ele é o principal responsável pelo massacre de palestinos. A Autoridade Palestina criticou o ataque dos israelenses, afirmando que essa violência está “traumatizando uma população já sitiada de 2 milhões de pessoas”.

O ataque israelense está em ação desde segunda-feira. Ao menos 160 aviões israelenses bombardearam a Faixa de Gaza ao mesmo tempo em que navios também bombardeavam a zona pelo mar. Nessa sexta-feira (14), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que faria uma reunião para discutir essa crise Israel-Palestina. Mas, como em outras ocasiões, submisso ao imperialismo americano e ao regime israelense, nenhuma providência contra o verdadeiro agressor, Israel, será tomada, apenas demagogia e pedidos inócuos de paz. Cinismo também não falta ao primeiro ministro Netanyahu, que rejeitou na última quinta-feira um cessar-fogo proposto pelo Hamas. 

Nesse histórico conflito, os palestinos estão sofrendo atualmente bloqueio econômico, sofrendo com falta de água, luz e alimentos para mais de 2 milhões de pessoas residentes em Gaza, cuja população está em estado de pânico. Israel tem todo apoio bélico dos americanos, cujo governo Biden vem dando todo apoio para continuarem esse massacre de décadas. Para Biden, “Israel tem o direito de se defender”, escondendo quem primeiro atacou e sem comentar sobre as mortes no lado palestino. A imprensa monopolista ligada ao imperialismo americano se cala, passando a falsa ideia de que as forças são equivalentes e com o mesmo peso de culpa.

Um conflito que arruína gerações

Ferida aberta no coração do Oriente Médio, o conflito ente Israel e Palestina desaparece intencionalmente dos grandes jornais e volta com mais barbárie motivada pelo imperialismo.

Por mais de um século, judeus e palestinos seguem lutando pela faixa de terra entre o Jordão e o Mar Mediterrâneo. Desde 1948 o imperialismo impõe uma política ditatorial contra judeus e árabes por meio do Estado artificial de Israel. Não existe paz no Oriente Médio. Depois da Segunda Guerra Mundial o conflito se acirrou, com países imperialistas como Estados Unidos e Inglaterra controlando o regime israelense que, como vemos com o governo Netanyahu, não é somente um regime contra os palestinos, mas contra os judeus também.

Potências imperialistas com influência na região não têm nenhum interesse em resolver o conflito, apenas manter suas relações e controle sobre Israel. O principal foco do conflito é a criação do Estado Palestino. Na palestina, o regime israelense detém o controle dos recursos naturais, incluindo a água, a qual os israelenses não querem ceder aos palestinos. Além dos recursos naturais em questão, outro motivo do conflito é a cidade de Jerusalém, importante patrimônio para cristãos, judeus e muçulmanos.

Nem judeus e nem palestinos terão paz enquanto não se resolver a administração da cidade histórica. Enquanto não se resolve essas questões, Israel vai seguidamente praticando genocídio contra os palestinos, usando uma força desproporcional, como vimos agora nesse último ataque, com todos os auspícios do imperialismo.

É preciso denunciar toda a chacina do regime israelense contra o povo palestino, vítima secular do imperialismo. O Hamas segue resistindo e sendo cunhado de terrorista, quando na verdade o Estado de Israel demonstra toda sua barbárie a cada crise no conflito, sendo protegido por todos os órgãos imperialistas.

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