O presidente ilegítimo e papel higiênico de Donald Trump, Jair Bolsonaro, anunciou na quarta-feira (28) que será realizado um encontro de chefes de Estado da América do Sul no dia 6 de setembro para discutir a “preservação” da Amazônia.
Essa reunião, no entanto, não vai contar com a presença da Venezuela, embora seja um país amazônico. “Estaremos reunidos com esses presidentes, exceto o da Venezuela, para discutir uma política única nossa de preservação do meio ambiente e bem como exploração de forma sustentável da nossa região”, disse Bolsonaro.
Essa é mais uma oportunidade encontrada pela direita sul-americana – fantoche do imperialismo norte-americano – para isolar e boicotar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
Justamente um dos únicos países da região que defende a sua soberania não poderá participar da reunião que, de acordo com a propaganda de seus organizadores, irá discutir a proteção da Amazônia de forma soberana.
Praticamente todos os outros governos da América do Sul, como o do Brasil, são governos entreguistas e que atuam contra os interesses nacionais de seus países e de seus povos. São governos que tratam de executar a entrega dos recursos naturais de seus países e que, em última instância, não são contra a passagem do controle da Floresta Amazônica para as potências imperialistas. Basta recordar o discurso do próprio Bolsonaro, de que a Amazônia sob o domínio dos Estados Unidos estaria em melhores mãos, ou mesmo sua ação efetiva de entrega da base aeroespacial de Alcântara.
A maioria dos países que participarão do encontro faz parte do chamado Grupo de Lima (ou Cartel de Lima, como foi apelidado por Maduro). Esse é um bloco de países presididos por golpistas da direita pró-imperialista, com o objetivo exclusivo de derrubar o governo venezuelano, intervindo a mando dos EUA nos assuntos internos do país caribenho.
Agora, com essa nova iniciativa de impedir a participação da Venezuela para discutir um tema que é de interesse direto de sua soberania, o imperialismo e seus capachos atentam novamente contra Caracas, a fim de abrir um novo flanco golpista contra o governo chavista.