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Militarização nas escolas

Pais denunciam intimidação da PM a alunos no Rio de Janeiro

Projeto de militarização das escolas em menos de dois meses gera revolta em pais de alunos da Zona Sul do Rio de Janeiro por humilhação a adolescentes

O chamado projeto Laranjeiras Presente implantado pelo fascista Wilson Witzel (que assassina e festeja assassinatos de pessoas de helicóptero) há cerca de um pouco mais de um mês e meio no bairro das Laranjeiras, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro – RJ já tem gerado protestos de pais de alunos da região.

Na última segunda-feira, dia 28, um grupo de três adolescentes foram revistados em frente ao Colégio São Vicente de Paulo. Eles estavam no horário de almoço quando policiais sem identificação visível revistaram os jovens chegando a abaixar as calças de um dos estudantes.

Uma moça de dezesseis anos foi levada à 9ª Delegacia de Polícia (Catete), sendo que de acordo com Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a delegacia própria é a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Além disso, os policiais retiraram o guidão da bicicleta dos alunos alegando fazer parte da revista. Com toda essa humilhação só encontraram um dichavador (vendido em lojas de tabacaria) de maconha.

A adolescente que foi conduzida à Delegacia foi encontrada sozinha pelos pais, sem a presença dos policiais que a conduziram porque haveria encerrado o expediente destes.

Os moradores das Laranjeiras fizeram uma reunião na última sexta-feira, dia primeiro, convocada pelos pais dos alunos e chamaram o coletivo reunido de Mães Presentes. Apenas na última semana há vários relatos de menores de idade humilhados dessa forma pelos policiais militares de Witzel.

O projeto completou apenas 57 dias nesse domingo. Esse é somente o início do resultado da militarização das escolas. Obviamente, o objetivo é de criar uma situação de pânico nos jovens para que estes não se manifestem contra a economia neoliberal que está apodrecendo a América Latina.

É preciso deixar claro que a militarização nas escolas já é parte da intervenção militar para tentar evitar protestos estudantis como aconteceu no Chile contra Piñera. E como em 1977, no Brasil, após nove anos que não havia nenhuma única passeata de rua por conta do AI-5, os estudantes da Universidade de São Paulo quebraram a paralisia tomando as ruas. A partir do ano seguinte iniciaram as greves operárias que tornaram a Ditadura Militar insustentável.

A única forma possível de evitar o avanço do militarismo no Brasil e na América Latina é derrubando todos os golpistas através de mobilizações. No Brasil, é necessário a luta pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas como Wilson Witzel – fazem parte da mesma fraude eleitoral, do mesmo golpe de estado. Exigir eleições gerais com Lula candidato, liberdade para Lula. Para organizar essa luta, todos à II Conferência Nacional de Luta Contra o Golpe, dias 14 e 15 de dezembro.

 

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