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Qual o papel dos sindicatos?

Os trabalhadores dos Correios não devem ser bucha de canhão na crise

Sindicato dirigido pelo PSTU/Conlutas corrobora patrões dos Correios e defende que trabalhadores continuem no trabalho

Já criticamos várias vezes a ação dos sindicalistas que, no meio da pandemia, abandonaram suas bases para se esconder em casa detrás da palavra de ordem do “fique em casa”. Isso enquanto os trabalhadores estão sendo obrigados a trabalhar.

Nos Correios, está acontecendo exatamente isso com a maioria dos sindicalistas, se não com todos. De modo geral, a categoria está trabalhando normalmente, submetida a condições de trabalho sem segurança impostas pela diretoria da empresa, que se recusou a ceder instrumentos de segurança, e que está obrigando trabalhadores que estavam em home office a voltarem aos setores de trabalho, entre outros ataques. Mesmo assim, com trabalhadores contaminados e alguns mortos na categoria, os sindicatos estão fechados.

A principal necessidade da categoria neste momento é parar as atividades dos Correios, justamente porque a maior parte dos serviços não são essenciais. Ao contrário disso, a direção da empresa foi ao STF logo no início da crise com a pandemia para transformar os Correios em serviço essencial. Um golpe para garantir que os trabalhadores continuassem sendo expostos aos riscos da doença para servir a classe média e a burguesia que podem ficar de quarentena fazendo compras online e recebendo suas correspondências e encomendas.

E é com espanto que os trabalhadores, ao acessarem a página do Facebook do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Vale do Paraíba (Sintect-VP), dirigido pelo PSTU/Conlutas, se deparam com postagens defendendo que os Correios são serviço essencial.

A pretexto de defender a atividade dos trabalhadores ecetistas, a diretoria do sindicato corrobora a política patronal de que a categoria precisar trabalhar. Na postagem está dito: “O Brasil está em casa, se cuidando, se preservando e deve continuar assim, para o bem de todos. Mas, alguns serviços não podem parar, são essenciais para o país. Os Correios e seus funcionários fazem sua parte.”

Segundo o PSTU/Conlutas, está justificada a política da direção dos Correios, do presidente bolsonarista da empresa, General Floriano Peixoto, de mandar os trabalhadores para os setores de trabalho, afinal os Correios são “essenciais”. Mais ainda, o PSTU adapta para a categoria dos Correios a política cínica, levantada pela direita golpista e repetida pela esquerda pequeno-burguesa do “fique em casa”, de que seria justificável os trabalhadores correrem riscos para servir aqueles que podem ficar em casa.

A obrigação dos sindicalistas e de toda a esquerda é mobilizar o povo e não ficar em casa enquanto os trabalhadores estão correndo o risco de ficar doentes. A categoria dos Correios é a prova de que o “fique em casa” é para poucos; mas o PSTU, na diretoria do Sintect-VP, quer que os ecetistas sirvam de bucha de canhão para essa minoria.

Os Correios precisam parar e, caso exista alguma parte de serviço essencial, que seja organizada pela categoria, exigindo que a empresa forneça todos os equipamentos para a segurança dos trabalhadores.

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