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Dia 19

Os Sindicatos de bancários devem convocar a mobilização nas ruas

As organizações de luta dos trabalhadores bancários devem mobilizar a categoria contra os ataques dos banqueiros e seus governos

Os grandes atos que aconteceram no dia 29 de maio no país, com a participação de mais de 200 mil pessoas em mais de 210 localidades no país inteiro, demonstraram a grande revolta popular e a tendência de mobilização contra Bolsonaro todos os golpistas responsáveis pela morte de mais de 500 mil pessoas, pela escalada da fome, desemprego, rebaixamento salarial e a degradação sem igual nas condições de vida da maioria da população.

As manifestações contaram com a participação dos trabalhadores de diversas categorias, inclusive bancários, mas de forma espontânea, sem que houvesse uma efetiva mobilização das organizações de luta da classe trabalhadora, embalados pelas importantes iniciativas que não se curvaram à política de paralisia e conciliação coma a direita e chamaram a mobilizar nas ruas, que se iniciaram, principalmente, na manifestação do dia 1º de Maio de Luta, na Praça da Sé, em São Paulo, com milhares de pessoas.

A categoria bancária tem todas as razões para estarem presentes, massivamente, nas ruas, contra a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos aos trabalhadores. Os bancários estão sofrendo o pão que o diabo amassou nas mãos dos banqueiros e, os patrões, estão se utilizando da justificativa da pandemia do coronavírus para realizar a política de terra arrasada para os trabalhadores, através da total falta de uma política de prevenção sanitárias nas agências bancária que, tem como consequência o desligamento por morte um aumento de 71,6% no 1º trimestre de 2021 em comparação ao 1º trimestre de 2020, que saltou de 55 mortes para 152, respectivamente. Não só os bancários, mas os clientes estão se contaminando em massa nas dependências bancárias, com aglomerações dentro e fora das agências.

Além disso, a categoria sofre com o aumento de demissões em massa, arrocho salarial, terceirizações, privatizações, ataque aos fundos de pensões e os planos de saúde dos trabalhadores dos bancos públicos, ou seja, um gigantesco aprofundamento dos ataques às já precárias condições de vida dos trabalhadores bancários, com o objetivo, única e exclusivamente, de manter os seus já fabulosos lucros.

A participação dos bancários, de forma espontânea, no ato do dia 29 de maio, está em completa oposição à política das maiorias das entidades sindicais, que fecharam as suas portas, num momento que os trabalhadores mais necessitam, para se contrapor à ofensiva reacionários dos patrões e seus governos.

As organizações de luta dos trabalhadores são os instrumentos da classe trabalhadora na luta de classes. Em crises como essa, onde fica evidente o dolo da burguesia, aos trabalhadores só resta uma saída coletiva através de suas ferramentas de luta que são as mobilizações de ruas. Os partidos e os sindicatos deveriam, assim como os médicos, estar no front de batalha, realizando amplas campanhas de mobilização, para organizar uma luta efetiva contra a burguesia. As mobilizações que aconteceram nacionalmente no dia 29 não deixou dúvidas que os trabalhadores querem lutar e de que é mais do que urgente furar o dique de contenção das direções sindicais.

Nesse sentido o ato do dia 29 de maio foi mais um exemplo de que é necessário e possível, mesmo em tempo de pandemia mobilizar os trabalhadores. Os trabalhadores querem lutar, querem ir às ruas, cabem às suas direções deixarem de vacilações e lutar, imediatamente, pela quebra da patente das vacinas; vacinação já; por um auxílio emergencial de, pelo menos, um salário mínimo; redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, sem redução salarial, contra o desemprego; contra as privatizações; dentre outras palavras de ordem imediatas da classe trabalhadora.

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