Da redação – O suspeito ataque contra o candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG) nesta quinta-feira (6) está sendo utilizado pela extrema-direita como um motivo para aumentar ainda mais o ataque contra a esquerda e os trabalhadores. O general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, por exemplo, afirmou em entrevista à revista Crusoé que “tem certeza” que o autor do ataque é do PT.
“Eu não acho, eu tenho certeza: o autor do atentado é do PT”, afirmou o general fascista sem prova alguma. “Se querem usar a violência, os profissionais da violência somos nós”, afirmou ainda. E no mesmo tom de ameaça, Gustavo Bebianno, presidente do PSL, sigla de Bolsonaro, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo: “Agora é guerra!”, e também que se o rapaz responder em liberdade, será perseguido pelos seguidores do candidato fascista e morto.
Somado a essas declarações de ameaça, circulam pelas redes notícias de que o General Vilas Boas convocou reunião de emergência após o ocorrido, o que deve ser cuidadosamente apurado pelos trabalhadores e suas organizações, frente às diversas ameaças dos militares ao regime político atual.
Em entrevista coletiva, o general fascista disse que a situação vai aumentar a simpatia por Bolsonaro, algo que já pode ser visto na imprensa burguesa, que vem tratando do assunto como se o candidato tivesse subido nas pesquisas – sem Lula – e demonstrando assim a manobra da direita para fazer crescer seus seguidores com manobras diversas.