O candidato-abutre nº1, Ciro Gomes, realizou sabatina de candidato presidenciável no dia 21/05/2018 na Folha de S. Paulo/SBT.
Ciro afirmou que não faria uma aliança eleitoral com o PSDB, porém, afirma que se eleito for manterá a porta aberta para uma aliança com os tucanos, pois terá que fazer alianças e não poderá deixar de lado os antigos partidários tucanos, para quem não se lembra que ele já foi tucano.
Aquele partido de Aécio Neves, do “trensalão” de Alkimin, das privatizações do FHC, que ele mesmo já disse que é um partido anti-nacional, anti-pobre e anti-povo.
Contudo, ele é um sujeito confuso, pois afirma também que a reforma trabalhista é uma selvageria contra os trabalhadores, mas esquece de dizer que os tucanos votaram a favor desta reforma.
Disse na entrevista: “Do dia em que essa porcaria (a reforma trabalhista) entrou em vigor… até hoje, foram destruídos 380 mil postos de trabalho”.
Com alguns discursos ele acha que convence o trabalhador, mas não dá pra esquecer que ele foi funcionário de Benjamin Steinbruck, vice presidente da Fiesp (federação dos grandes industriais de São Paulo), aquele que falou que o trabalhador consegue comer com uma mão e trabalhar com outra, e possível vice de Ciro nas eleições presidenciais.
Ele vem sendo impulsionado pela imprensa golpista. Ciro marcou posição e chegou onde queria na pré-campanha: tem simpatia da imprensa, que está suando para conseguir encontrar um candidato palatável.
Os movimentos de Ciro nesta fase de pre-campanha eleitoral estão desmascarando o candidato “nacionalista”, de “centro”, e revelando o verdadeiro caráter direitista da candidatura de Ciro Gomes.