Para justificar mais repressão, a direita se utiliza de dados estatísticos fraudulentos acerca de homicídios no país referente aos dois primeiros meses. Desta vez, fora criada uma nova base de dados, alinhada com a imprensa burguesa, intitulada Monitor da Violência, sendo uma parceria entre G1, Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados não computa os casos de morte de mulheres que agora se classifica pela nomenclatura do feminicídio.
Foram apresentados dados significativos como no Ceará, onde afirma-se que houve quase 60% na redução de mortes violentas. Os seguintes números foram apresentados, 6.856 mortes violentas, contra 9.094 assassinatos no mesmo período de 2018, considerando os meses de janeiro e fevereiro. O principal objetivo dessa pesquisa é apenas o meio que a direita se utiliza para justificar sua política repressiva como forma de conter a violência.
Em suma essa política tem um único resultado, e ele é o aumento direto da miséria no país. Isso tende a massacrar a população e subjugar a mesma ao estado policialesco. Isso se confirma quando o diretor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, afirma que essa suposta redução, como no caso do Ceará, se dá pelo acordo de facções, mas principalmente pelo aumento da força policial atuando no estado.
Nesse sentido, essa nova ferramenta não passa de uma manipulação da extrema-direita para implementar sua política de massacre contra a população pobre do país, sempre fazendo uso da boa e velha demagogia através do engodo da prestação de serviço provendo a segurança pública.