O oportunismo dos direitistas surpreende a todos, incluindo sua própria corja. Depois de um processo administrativo, que levou cerca de um ano para ser findado, a respeito do registro de marca do Movimento Brasil Livre (MBL), o veredito foi dado: os fascistas Kim Kataguiri (DEM-SP), Alexandre Santos (empresário) e o vereador Fernando Holiday (DEM-SP) não possuem a concessão do registro e nem detenção dos logos do movimento fascista. Eles buscaram ligar o MBL ao Movimento Renovação Liberal (MRL), que pertence à família Santos, mas não funcionou.
Os atuais detentores são, não diferente, fascistas. Os atuais proprietários do MBL são ninguém menos que Vinicius Aquino e Alexandre Frota, que passou de ator pornô a figura de proa do movimento fascista no Brasil. Eles possuem dois meses para pagar todos os valores referentes ao registro e logo do Movimento, bem como para poderem ter propriedade exclusiva sobre todos os direitos da marca.
Vale lembrar a vergonha que é ser um dirigente do Movimento Brasil Livre. Eles, que se intitulam democratas liberais, não passam de um bando de fascistas, amedrontados com o poder de mobilização da classe trabalhadora. Em um ato que ocorreu no último dia 29, por exemplo, os projetos de fascistas da Unelivre -ligados ao MBL- marcaram um ato para atacar a entidade estudantil. O PCO, juntamente a outros partidos de esquerda, foram para cima, defendendo a organização dos estudantes. Os direitistas correram e se esconderam atrás da polícia, esta que cumpre papel de repressão da população.
O papel da classe trabalhadora precisa se defender diante dos ataques da direita fascista através de amplas mobilizações populares. É preciso, concomitantemente, impulsionar a luta contra o golpe, impulsionado a palavra de ordem “Fora Bolsonaro” e exigindo a liberdade imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.