É cada vez mais notória a política de guerra e extermínio que o Estado de Israel mantém contra os povos árabes, em especial contra a sofrida população palestina, há décadas submetida às maiores e bárbaras atrocidades e violações perpetradas pelo sionismo criminoso e genocida. Vem sendo assim há muitos anos, desde quando houve a criação oficial do Estado judeu na década de quarenta do século passado, através de decisão da Organização das Nações Unidas (ONU).
Como é sabido, o exército sionista bombardeou de forma incessante e criminosa a Faixa de Gaza por onze dias consecutivos, no mês de maio, deixando no território legitimamente palestino um saldo de horror, morte e tragédia. Foram registradas pelo menos 257 mortes, entre elas 66 crianças, mas também mulheres e idosos. Violando o acordo de cessar-fogo por ele (Israel) mesmo assinado, a força aérea sionista voltou a executar incursões no território sitiado, agora no mês de junho, sob a alegação de ter como alvo instalações militares do Hamas. Além dos bombardeios, os israelenses dispararam mísseis contra diversos locais supostamente pertencentes a grupos armados na Faixa de Gaza. Na cidade de Jabaliya, um edifício da administração civil foi atingido, da mesma forma como ocorreu durante os ataques diários no mês de maio.
A ONU que reconheceu e homologou a criação do Estado de Israel é a mesma que já aprovou, através do seu plenário, em diversas reuniões e assembleias, dezenas, talvez centenas de resoluções condenando os israelenses pelo tratamento criminoso que os sionistas dispensa aos palestinos e à população árabe em Israel. A ONU também já fez aprovar diversas outras resoluções exigindo a retirada do exército de ocupação dos territórios palestinos. Israel nunca, em nenhuma ocasião, se dispôs a acatar e cumprir as resoluções.
No Conselho de Segurança da ONU, Israel tem como aliado estratégico e fiel o imperialismo norte-americano, que impede qualquer votação que condene as ações terroristas do Estado sionista, uma espécie de aliança, um pacto para manter a opressão contra os palestinos e os povos árabes em seu conjunto. Os EUA, sob qualquer administração – democrata ou republicana – é o alimentador principal da enorme máquina de guerra que Israel mantém na região, destinando bilhões de dólares para manter de pé seu principal enclave político e militar no Oriente Médio.