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Os bancários mostraram o caminho: a classe operária tem que tomar partido nas eleições! É Lula ou nada!

Reunidos em São Paulo na última semana na 20ª Conferência Nacional da categoria, os bancários definiram como diretriz política a luta pela liberdade E Lula e sua candidatura à presidência.

Os trabalhadores do ramo financeiro estão entre os principais afetados pelo golpe de estado em curso no Brasil, com uma pesada onda de demissões, terceirizações e a iminência de privatização dos bancos públicos. A pauta da Campanha Nacional Unificada 2018 – a primeira após o golpe – será entregue à federação dos bancos (Febraban) na próxima quarta (13). Dentre as principais reivindicações estão o aumento real dos salários e demais verbas; a defesa da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com todos os direitos para todos os trabalhadores da categoria; a da mesa única de negociações entre bancos públicos e privados; a manutenção dos empregos, com proibição das demissões em massa; a garantia de que nenhum bancário receba Participação nos Lucros e Resultados (PLR) menor neste ano; a defesa dos bancos públicos como BB, Caixa, BNDES, BNB, Basa e das demais estatais ameaçados de privatização (como a Petrobras e a Eletrobras).

Porém, como os trabalhadores vêm aprendendo com as sucessivas derrotas frente aos golpistas, não basta lutar contra as medidas da direita, é preciso derrotar o golpe para frear o avanço do grande capital rentista sobre a classe trabalhadora. A palavra de ordem central de hoje para derrotar os golpistas é a exigência da liberdade para Lula. Condenado num processo fraudulento conduzido por Sérgio Moro – o Mussolini de Maringá –, Lula está encarcerado há mais de dois meses nas masmorras da Polícia Federal em Curitiba.

A meta dos golpistas é neutralizar sua atuação política como um todo e sobretudo a sua candidatura nas eleições presidenciais de 2018. A liberdade de Lula e a sua participação no pleito não serão concedidos de graça pela direita e pelos golpistas, cujo objetivo é usar o processo eleitoral justamente para legitimar o golpe e aprofundar ainda mais os ataques à população a partir de 2019. A postulação efetiva de Lula à presidência só pode ser conseguida por uma ampla mobilização dos trabalhadores, capaz de desestabilizar definitivamente o golpe e levá-lo à lona.

A partir de uma contundente intervenção feita pelo bancário Renan de Arruda (PCO-DF) no Congresso no sábado (9), os bancários compreenderam a necessidade de mobilização e alinharam-se resolutamente à luta contra o golpe, tirando resoluções que têm como pontos centrais a luta pela defesa da democracia e das eleições 2018, pela liberdade de Lula – que é preso político – e seu direito de ser candidato.

Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, reforçou:

Será nas urnas, por meio da democracia, que o povo trabalhador poderá alterar os rumos que estão levando o Brasil à ruína desde o golpe. Por isso, orientamos o voto em candidatos a presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais que se comprometam com a defesa dos bancos públicos, a revogação da reforma trabalhista, da PEC da Morte que congelou investimentos em saúde e educação por 20 anos, da terceirização ilimitada, da reforma da Previdência que acaba com o direito à aposentadoria. O movimento sindical bancário sempre esteve à frente da luta em defesa da democracia e de uma sociedade mais justa e igualitária. Este ano não será diferente. Estaremos junto com outros trabalhadores e com movimentos sociais em defesa desse país soberano que está sendo vendido e desmontado. Vamos para as ruas e para os locais de trabalho debater a importância do voto para devolver o Brasil aos brasileiros e ao desenvolvimento com crescimento e justiça social.

Os bancários mostraram o caminho, portanto: as organizações dos trabalhadores devem politizar definitivamente suas pautas e mobilizar-se na luta contra o golpe. Os setores mais conscientes devem pressionar a CUT pela convocação de uma Greve Geral pela derrota do golpe, pela liberdade de Lula e pelo seu direito de ser candidato à presidência da república. Um processo eleitoral sem Lula fatalmente levará ao aprofundamento do golpe. Os golpistas não permitirão a ascensão de qualquer outro candidato popular e somente Lula é capaz de passar por cima da máquina de propaganda e manipulação da direita.

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