No embate contra a política dos golpistas, a greve dos caminhoneiros conseguiu paralisar o polo petroquímico do Grande ABC, de acordo com a nota do Cofip ABC – Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC em São Paulo. O conglomerado industrial conta com muitas empresas como a Braskem, AkzoNobel, Liquigás e Ultragaz.
A ausência dos insumos para a produção inviabiliza a continuidade das atividades, ocasionando enormes prejuízos financeiros. Quando a greve terminar, o processo de normalização durará ainda muitos dias.
Já o Comitê de Fomento Industrial de Camaçari, entidade de integração industrial na Bahia, que articula um dos maiores complexos industriais, informou que as industrias encontram-se em produção reduzida devido à greve dos caminhoneiros.
Enfim, a força da greve dos caminhoneiros é enorme, mas é preciso fortalecer ainda mais o movimento paredista. É preciso que o movimento sindical organizado caia em campo, e aproveite a fragilidade dos golpistas. Lutar pelo fim das privatizações do patrimônio nacional, pela estatização do petróleo e pela liberdade de Lula, essas devem ser as pautas do momento para uma bem-vinda greve geral.