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Organizar a greve geral do dia 14 de junho

A mobilização convocada para o dia 14 de junho se insere em um quadro de profunda crise não só do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro – eleito por meio de uma gigantesca fraude que tirou das eleições o único candidato com expressivo apoio popular e deu a “vitória” a um candidato com apoio minoritário (pouco mais de 30%) – como também do conjunto do regime golpista.

A direita golpista e seu governo improvisado encontram-se divididos, impotentes diante do avanço da crise econômica e acuados pela gigantesca rejeição popular ao governo e pela crescente mobilização contra o governo, impulsionadas pelos atos massivos do último dia 15, em mais de 300 cidades, de Norte a Sul do País, que colocaram o governo em xeque.

Há muitos sinais dessa divisão da direita, nas disputas internas no governo, nas derrotas de Bolsonaro e, neste momento, na falta de apoio à manifestação convocada por setores bolsonaristas, publicamente rejeitadas por importantes articuladores do golpe de Estado e/ou apoiadores da eleição de Bolsonaro. Já declararam que não participaram da manifestação, a FIESP, o governador João Dória e vários outros dirigentes do PSDB e do DEM (entre outros partidos de direita), o MBL e outros grupos de direita, grupos de extrema direita como o MBL e até deputados do partido do presidente, o PSL, eleitos pela fraude, como Janaína Paschoal (SP).

Estão colocadas todas as condições para que a classe trabalhadora intervenha de forma decisiva na crise, apresentando uma política própria, uma alternativa dos explorados, para colocar abaixo o regime golpista que está impondo o maior retrocesso nas condições de vida do povo brasileiro de todos os tempos (desemprego recorde, rebaixamento salarial, destruição da Saúde, Educação e outros serviços públicos etc.). Para isso as organizações de luta dos trabalhadores precisam intervir com uma clara orientação política que englobe todas as lutas parciais e reivindicações dos trabalhadores, para o que é preciso adotar a palavra de ordem, que vem sendo pronunciada por um número cada vez maior de jovens e trabalhadores, sob as mais variadas formas: Fora Bolsonaro! Fora todos os golpistas.

Um aspecto fundamental desta mobilização, com amplo apoio popular, capaz de unificar milhões e fazer avançar a mobilização é a luta pela liberdade de Lula e de todos presos políticos, a qual deve ser somada à exigência de novas eleições gerais, com a participação do ex-presidente. Fora Bolsonaro! Eleições Gerais! Liberdade para Lula! Lula candidato!

Para impulsionar essa política e as reivindicações dos trabalhadores contra os ataques golpistas (abaixo o roubo da Previdência; não à destruição do ensino público, abaixo as privatizações, reposição das perdas salariais etc.) é preciso realizar nos próximos dias uma intensa campanha de agitação nos locais de trabalho (principalmente nas grandes fábricas e concentrações operárias); nos bairros operários, nas universidades e escolas, convocando para fazer do dia 14 uma gigantesca mobilização que abale ainda mais o já desequilibrado governo golpista e abrir caminho para uma greve geral por tempo indeterminado, ou seja, até o atendimento das reivindicações populares, incluindo a queda do governo e a libertação de Lula.

Sob a base dessa campanha é preciso realizar panfletagens e reuniões nesses locais de trabalho, estudo e moradia, e convocar nas próximas semanas assembléias gerais para aprovar a adesão dos trabalhadores e sua participação ativa na greve do dia 14, organizando comandos de greves, piquetes, passeatas para parar os setores com menor mobilização, como já vem acontecendo em algumas categorias.

Para unificar a mobilização da classe trabalhadora, convocar e organizar grandes atos, no dia 14, em todo o País, para expressar a força da mobilização, confrontá-la diretamente contra o governo.

 

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