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Ataque à economia nacional

Omissão do governo faz mais de 72 mil lojas de varejo fecharem

Com o governo golpista de Bolsonaro e seus aliados, a serviço dos grandes capitalistas parasitas, economia do varejo entra em sua pior crise desde 2016

Com a pandemia, omissão e ataques do governo Bolsonaro à economia do Brasil, mais de 72 mil lojas de varejo fecharam suas portas. O saldo negativo de abertura de lojas é o maior desde 2016.

O isolamento social e o aumento do comércio online prejudicaram a abertura de novas lojas físicas. Encomendado pelo Jornal burguês Estadão, A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apresentou um estudo sobre essa crise do varejo, em especial sobre as lojas com vínculo empregatício.

Segundo ele, o resultado de 2020 foi pior desde o ano de 2016, ano de início do golpe de Estado. Naquele ano, o total de lojas fechadas foi de 105,3 mil. Nos anos de 2017 e 2018 o saldo positivo de abertura de lojas foi de 27 mil. Em 2020, só não passou de cem mil o numero de lojas fechadas devido ao pequeno auxílio emergencial.

O varejo brasileiro vive com muitas dificuldades, depende muito do comércio presencial, que fica em torno de 90% de suas vendas. No primeiro semestre de 2020, quando o isolamento atingiu uma média de 47% da população, segundo dados dos governos, as vendas caíram 18% em abril.

No segundo semestre, com o auxílio emergencial e reabertura comercial, o saldo negativo de abertura de lojas foi menor, em torno de 13 mil. Neste ano de 2020 muitos comerciantes do varejo produziram muito sob demanda, a fim de se proteger diante da crise. Houve um aumento de 37% das vendas online, mas nesse tipo de vendas a criação de novos empregos é bem menor.

Outros fatores intensificaram a crise do varejo no Brasil, segundo Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o saldo negativo no setor com relação a abertura de novas lojas, deu-se pela da crise sanitária, pela digitalização do varejo, pela fuga das marcas internacionais e o aumento dos alugueis, sobretudo em shoppings. As marcas internacionais explicam o fechamento de suas lojas devido à reestruturação do setor e investimento nas vendas online.

O impacto dessa crise no setor de varejo descamba para a diminuição no número de empregos formais. Essa retração nas vendas e o fechamento das lojas resultaram em mais de 25 mil postos de trabalho em 2020. No triênio anterior houve um aumento de 220 mil vagas. Nesse ano de 2021 as expectativas são muito ruins. Para o economista-chefe da CNC, diante dessa crise mais intensa, com pandemia em alta e vacinação a conta-gotas, “seguramente, esse quadro deve fazer com que a retomada do emprego no comércio seja bem mais difícil, a menos que ocorra alguma surpresa.”

A crise do varejo reflete uma parte da enorme crise econômica presente no País. Apesar da demagogia com os comerciantes, o governo golpista de Bolsonaro não apresentou nenhum plano para socorrer os pequenos comerciantes e varejistas, que geram uma quantidade significativa de empregos formais e que movimentam a economia do país.

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