Da redação – Após ameaças constantes do presidente dos EUA, Donald Trump, vindas desde sua campanha eleitoral, na qual não deixava de fora sua demagogia, a China, enfim, resolveu endurecer sua posição e admitiu, pela primeira vez de maneira oficial, que os norte-americanos iniciaram uma “guerra comercial”.
O comunicado chinês foi forçado depois que, na última sexta-feira, 15, Washington publicou uma lista de produtos chineses que seriam alvo de tarifação de 25%, declarando que parte dessa barreira sobre US$ 50 bilhões em produtos passará a valer a partir de 6 de julho.
Pequim respondeu à altura, abarcando mercadorias como a soja e produtos automotivos e posicionando o Ministério do Comércio chinês a adotar “medidas abrangentes” se Washington prosseguir com o plano de tarifar em 10% o montante de até US$ 400 bilhões de mercadorias compradas do País. A autoridade comercial chinesa disse ainda que o País vai continuar o ritmo estabelecido das reformas e da abertura “independente de mudanças do cenário externo”.
