Artur Carlos Rocha, de 39 anos, foi encontrado morto às margens do Tietê, em São Paulo. Arthur era professor, ligado aos movimentos sociais, ele também foi duas vezes candidato pelo Partido dos Trabalhadores. Ele estava desaparecido desde o dia 14 de fevereiro.
As informações iniciais é que Artur foi alvo de agressão, mas a imprensa burguesa não fornece maiores detalhes, contudo, a vida política de Artur leva rapidamente à autoria do crime, ou seja, a direita fascista.
Um dos métodos de funcionamento da direita é justamente a covardia diante de seus adversários. Nunca atuam de igual para igual, e a vida política de Artur, de militante de esquerda certamente chamou atenção da direita golpista.
É preciso responder à altura cada ataque da direita, por isso a necessidade de se construir os comitês de autodefesa, ferramentas essenciais nesse atual momento do regime político, onde a direita busca se impor depois de tomar, por um golpe, o Poder Executivo.