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Comprovado

OEA fraudou resultado eleitoral para tirar Evo Morales

Pesquisadores do MIT comprovam que não havia indícios de fraude nas eleições da Bolívia e o relatório da OEA é inconsistente

Aquilo que já era do conhecimento de muitos na América Latina começa a ganhar provas estatísticas. As eleições na Bolívia no ano de 2019 não foram fraudadas, tudo não passou de um golpe de Estado para impedir que Evo Morales não assumisse mais um mandato.

Um recente estudo feito por pesquisadores da Universidade Tulane e da Universidade da Pensilvania com dados obtidos pelo New York Times comprovam aquilo que Jack R. Willians e John Curiel, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) já haviam revelado: a OEA (Organização dos Estados Americanos) não agiu de forma neutra sobre as eleições e seu relatório contém falhas metodológicas que comprometem o resultado e a veracidade do documento. O principal argumento da OEA que sustenta o indício de fraude é de que a crescente de Evo do dia 20 para o dia 21 outubro, após o final das eleições, era estatisticamente questionável e indicava fraudes eleitorais. Porém, vemos que a inconsistência estatística está vindo do próprio relatório da OEA. 

Segundo Willians em entrevista, a margem da dianteira de Evo se manteve coerente em toda a apuração pelo contexto territorial e político da Bolívia, e a vantagem maior no dia 21 se deu pela apuração de colégios eleitorais que tradicionalmente são apoiadores do ex presidente. Além disso, no relatório da OEA, foram ignorados fatores importantes que explicam os dados. 

“Não considerar informação geográfica é bem ruim. Se olharmos as tendências intermunicipais dos colégios eleitorais com o passar dos anos, elas são bem correlatas com as eleições de 2017… Eles não foram neutros na análise”, explicou. 

Além de provar com dados estatísticos baseados além da análise quantitativa mas também correlato com a situação política e geográfica do país, Willians denuncia que também sofreu perseguição do órgão e de políticos bolivianos, e que seus dados teriam sido refutados com a denúncia de que sua pesquisa não era científica, e não com a própria pesquisa da OEA.

“Desde que nossa pesquisa foi publicada, a OEA e o governo boliviano tiveram uma resposta muito estranha, consideraram nossa pesquisa não científica. Eles apenas focaram em nos atacar como pesquisadores, atacar o lugar para onde trabalhamos, em vez de responder a nossos argumentos. É estranho ver que pessoas tão respeitadas estavam escrevendo, no Twitter, que eu deveria ser demitido do meu emprego… A falta de transparência da OEA, a resposta deles, tudo é muito esquisito. Não achei que a repercussão seria tão grande. Achei que seria algo que publicaríamos e teríamos uma resposta da OEA justificando, com dados, a nossa pesquisa, dados que mostram que estamos errados. Que eles defenderiam os próprios métodos. Mas, desde que nossa pesquisa foi publicada, a OEA e o governo boliviano tiveram uma resposta muito estranha: consideraram nossa pesquisa não científica. Eles apenas focaram em nos atacar como pesquisadores, atacar o lugar para o qual trabalhamos, em vez de atacar nossos argumentos, afirmando que há algo específico na forma como olhamos para isso, que está errada. ”, afirmou. Além dos problemas estatísticos, Willians denuncia também a falta da divulgação dos dados que comprovariam a suposta fraude eleitoral.

“Eu não sei quando comecei a acreditar que os dados estavam incorretos, mas comecei a ficar mais preocupado com o fato de eles não terem compartilhado os dados. Eles não compartilharam nada da pesquisa deles, nem o código nem os dados. Nós tivemos acesso aos dados públicos e acessíveis, que agora foram tirados do ar. Mas não temos nenhuma ideia de onde os dados estão localizados e as pessoas com quem conversamos não têm acesso também”, explicou. 

As declarações de Willians e os estudos publicados apenas comprovam aquilo que o povo já sabia, mais uma vez a América Latina sofreu a interferência imperialista contra nações e governos nacionalistas, e mais um golpe de Estado com interesses do imperialismo foi concretizado. A América Latina sofreu mais um golpe com a interferência da extrema direita burguesa, para assim tomar o poder e trabalhar para atender os interesses do capital e do imperialismo.

É por esses motivos que é necessário a luta dos trabalhadores contra as políticas e governos de extrema direita, os mesmos sempre agem a mando dos interesses dos países imperialistas prejudicando seriamente a vida dos trabalhadores e as soberania das nações, aplicando políticas de destruição dos países em benefício do imperialismo e a uma parte da burguesia nacional, vinculada ao próprio imperialismo. É necessária a luta dos trabalhadores contra o imperialismo, a extrema direita e a burguesia.

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