Na quarta-feira, dia 04 de abril, o país assistiu a modificação de uma cláusula pétrea da Constituição de 88 promovida pelos ministros do STF. Na verdade foi uma ação criminosa, o que demonstra que a prisão do Lula é mais um golpe de Estado, pois a Constituição não permite.
A sessão do STF do dia 04 também pode ser vista como um novo “AI” – Atos Institucionais. No período da ditadura os militares inventavam alguma loucura para modificar as legislações, o que passou a ser denominado de “atos institucionais”. Em termos gerais são golpes de Estado, é passar por cima da Constituição e impor a vontade individual. Nesse sentido, é perfeitamente coerente dizer que o STF funciona como uma espécie de junta militar, sentam-se os 11 urubus e decidem qualquer coisa da cabeça deles, todo dia é uma decisão nova.
Não devemos respeitar as decisões desse judiciário golpista, envolvido com interesses internacionais e que aplicam sentenças seletivas. O caso do Lula está sendo tratado como se fosse um problema pessoal do Lula, quando na verdade estamos diante de um ataque frontal aos direitos democráticos da população. A arbitrariedade judicial está evidente e o alvo imediato é o Lula, mas o ataque irá atingir toda a população brasileira.
É hora de se mobilizar em torno de uma questão política decisiva, tão decisiva quanto foi o impeachmeant. A prisão do Lula é algo completamente ilegal, os ativistas e militantes tem todo o direito de não permitir essa ilegalidade. Prender o Lula é dar um golpe de Estado nas instituições, é um ataque cínico contra os direitos da população.
Por isso é necessário ocupar São Bernardo e impedir a prisão do Lula.
Não vamos deixar prender! É preciso usar da força do povo.
É preciso chamar o povo às ruas, lutar, resistir, cercar e não deixar prender Lula!