Eduardo Vasco

Militante do PCO e jornalista. Materiais publicados em dezenas de sites, jornais, rádios e TVs do Brasil e do exterior. Editor e colunista do Diário Causa Operária.

O rei está nu

Obrigado, Trump

Presidente dos EUA deixa o cargo nesta semana, para ser substituído por Joe Biden

Ao contrário da esquerda pequeno-burguesa, movida a emoções e sem qualquer entendimento racional da realidade, não achamos que Trump tenha sido o pior presidente da história dos EUA. Isso porque, como marxistas, enxergamos através do ponto de vista da classe operária, dos explorados e oprimidos do mundo todo.

Trump não iniciou nenhuma guerra em seu mandato. Uma coisa é sua retórica fascista, outra é sua prática que pode ser considerada até mesmo pacifista se comparada à de seus antecessores (e à de seu sucessor, Joe Biden). Nos últimos 100 anos, Trump foi um dos poucos presidentes dos EUA a não iniciarem uma única guerra. Esse é um dos motivos pelos quais não é tolerado pelo imperialismo.

Trump abriu os olhos de milhões de pessoas ao redor do mundo. Não ele, em si, mas a situação em que ele está envolvido como protagonista. Ele é reflexo da crise capitalista que se expandiu em 2008 a partir dos EUA para o mundo todo, e que tornou-se desde 2020 ainda mais profunda.

Essa crise, que levou à quebra de inúmeras empresas e bancos, obrigou o imperialismo a lançar mão de uma política de terra arrasada sobre os países atrasados. Impôs golpes de Estado, invasões e guerras para pilhar todos os recursos desses países a fim de resgatar ao menos alguma parcela de seus lucros. Isso resultou na implantação de regimes de extrema-direita ditatoriais ou semiditatoriais em diversos países, alçados ao poder por meio da promoção de movimentos de tipo fascista pelo imperialismo, com muito financiamento dos bancos e monopólios empresariais.

No entanto, esse fenômeno não se deu apenas nos países atrasados. A crise capitalista atingiu fortemente os países mais desenvolvidos, como os próprios EUA e a União Europeia. Por lá, floresceu uma série de movimentos de extrema-direita que, em um primeiro momento, financiados por uma parcela da burguesia cujos negócios voltados majoritariamente para o mercado interno foram os maiores afetados pela crise da globalização imperialista (defendendo, assim, uma política protecionista), acabaram alçando-se ao poder. Seu discurso demagógico antissistema atraiu uma parte significativa da população desses países, arrasada pela política neoliberal levada a cabo pelos partidos tradicionais da burguesia, seja da direita ou da esquerda. Uma classe média sem o poder de consumo que havia adquirido nos anos anteriores e uma classe operária desempregada, caminhando para a fome e a pobreza, viam os chamados “populistas” da extrema-direita como única salvação dos predadores capitalistas. A esquerda, completamente integrada ao regime burguês, perdeu totalmente qualquer credibilidade.

É nesse cenário que surge Donald Trump nos EUA. Fruto da crise do próprio regime. Em última instância, fica claro que Trump é produto dos capitalistas, o imperialismo decadente gerou esse monstrengo. Com a ascensão de Trump e da “onda populista”, analistas pagos pelo imperialismo no mundo todo se perguntaram nos jornais: “o que houve com nossa democracia? Vivemos uma crise civilizacional, uma crise da democracia liberal?”

A situação saiu ainda mais do controle quando Trump, contra todos os prognósticos, venceu a corrida presidencial em 2016, desbancando Hillary Clinton, a candidata dos vampiros imperialistas. Tentando conter a “onda populista”, os monopólios investiram em Clinton devido, primeiro, à sua total confiança de que ela implementaria sua política de rapina e, segundo, devido à sua capacidade de enganar uma parcela significativa da classe média com sua retórica pseudoesquerdista, de empoderamento feminino, principalmente.

Trump, por sua vez, era inaceitável. Primeiro, porque não representava os interesses dos grandes monopólios internacionais, mas, especialmente, os dos industriais nacionais, cujos negócios não ou pouco ultrapassam as fronteiras estadunidenses. Por isso sua retórica nacionalista de “America First” e a política econômica protecionista, por isso sua saída da OMS, do pacto climático, seu desfinanciamento da OTAN e de diversos órgãos das Nações Unidas.

Essas ações de Trump não estavam de acordo com os interesses dos grandes monopólios imperialistas. Agindo para beneficiar sua base social e seus financiadores nacionalistas, Trump mexeu com o pilar de dominação do imperialismo. O grande capital financeiro norte-americano precisa manter uma presença hegemônica dentro desses órgãos internacionais, a fim de controlá-los para garantir que atuem conforme seus interesses. São alguns dos órgãos pelos quais o imperialismo controla a política, a economia e a sociedade da maioria dos países do mundo, não podem se ver enfraquecidos. Voltando-se para seus apoiadores, que necessitavam de uma política protecionista, Trump deu as costas ao chamado “globalismo”. E levou com ele países inteiros que, influenciados pela política do país mais poderoso do mundo, boicotaram o sistema mundial de integração de capitais, sustentáculo do regime imperialista. Parte expressiva do planeta Terra começou a adotar medidas econômicas protecionistas, atendendo aos interesses de setores nacionalistas da burguesia, voltados ao mercado interno, em detrimento do mercado global. O imperialismo, que necessita acessar e dominar o mercado interno de todos os países, se viu afetado com tal política.

Durante todo o mandato de Trump, o imperialismo tentou controlá-lo, sabotá-lo e, finalmente, derrubá-lo. É o primeiro presidente da história dos EUA a sofrer dois processos de impeachment. Conseguiu fazer com que, através dos ataques que recebeu da imprensa imperialista, milhões de pessoas ao redor do mundo odiassem os EUA. Essa contradição é um dos fatos mais espetaculares de tal situação: para atacar Trump, o imperialismo teve de atacar seu governo e, atacando seu governo, acabaram por transmitir uma imagem negativa dos EUA e do imperialismo como um todo, uma vez que, no senso comum, o imperialismo é concebido como o governo dos EUA.

Por esse motivo, o imperialismo dirigiu seus ataques não à política geral de Trump e do governo norte-americano que, apesar de ser diferente da política geral do imperialismo, se confunde com ela em muitos aspectos. Dirigiu seus ataques à pessoa Donald Trump, sendo, nesse sentido, ataques moralistas, aproveitando-se do fato de que o presidente dos EUA é um fascista declaradamente inimigo das mulheres, dos negros, dos LGBT, dos imigrantes, dos indígenas, dos ambientalistas, etc.

Assim, o imperialismo colocou em marcha, mais do que nunca, a operação identitária. O identitarismo é uma política imperialista por natureza. Aproveitando-se da necessidade de setores oprimidos se libertarem, a burguesia internacional promoveu uma política a fim de controlar rigidamente os movimentos das chamadas “minorias”, moldando suas reivindicações e dando o comando desses movimentos a grupos de elite pequeno-burgueses, com uma vida material e mentalidade pequeno-burguesas – sempre guiados pelos grandes capitalistas.

Trump sofreu e ainda sofre os mais variados ataques morais. Racista, machista, misógino, xenófobo, poluidor, homofóbico etc. Os ataques de classe, que teriam mais motivos para serem desferidos, não foram feitos. Afinal, apesar de ser um “outsider” e de pertencer a uma outra ala da burguesia, Trump nunca deixou de ser um burguês. O imperialismo não pode acusá-lo de estar explorando os trabalhadores ou de manter a presença militar norte-americana em inúmeros países. O imperialismo precisa atacá-lo em pontos que não tenham o perigo de atingir o próprio coração do sistema capitalista. Essa é a lógica do identitarismo.

O imperialismo desfere ataques morais a Trump porque ele, por não ter “rabo preso” com o principal setor imperialista (o setor que promove o identitarismo), não é adepto da demagogia identitária. Sua demagogia não é com a classe média liberal, mas com a classe média conservadora e com a classe operária mais atrasada, que vê os imigrantes tomarem seus postos de trabalho por aceitarem salários inferiores e acha que eles são o problema do país, não a falta de trabalho para todos, tanto norte-americanos como estrangeiros. Mas Trump fala publicamente apenas aquilo que todos os capitalistas pensam e têm restrições de dizer a todos. A diferença de Trump é que ele reconhece e expressa sua discriminação sem temor, enquanto todos os outros capitalistas escondem seu repúdio aos oprimidos. Mas a diferença é ainda mais profunda, e constitui um ponto negativo para os capitalistas: Trump fala mas não faz, enquanto eles ficam calados mas perpetram as maiores atrocidades contra todos aqueles que dizem estar defendendo.

Trump não faz porque não tem capacidade para isso, por não ter o poder que a ala mais poderosa do imperialismo tem. Seu poder é limitado, por representar a ala mais frágil da burguesia norte-americana. Já o imperialismo, que, tentando se contrapor a Trump, se diz “democrático”, esse sim tem as condições para fazer mal aos povos do mundo. E faz. Não são os grandes bancos os responsáveis pelo eterno endividamento dos países do chamado “Terceiro Mundo”? Não são os grandes conglomerados que, ao mesmo tempo em que promovem mulheres e negros a cargos de administração, exploram a mão de obra barata de negros e mulheres na África, Ásia e América Latina? Não são as grandes indústrias transnacionais que sempre poluíram o meio ambiente?

Trump acabou por desnudar o imperialismo. Devido aos ataques que sofre, ele termina por revidar. Denuncia seus inimigos políticos, acusa a principal ala do imperialismo (à qual pertence o Partido Democrata e a ala tradicional do Partido Republicano) de ter destruído os EUA, de ter tirado o emprego de milhões de trabalhadores. Denuncia a fraude que é o sistema político norte-americano, uma vez que ele é prejudicado por esse sistema verdadeiramente arbitrário. Para defender seus interesses, conclama a sua base a se manifestar contra os que o atacam. Assim, alimenta a polarização política já acirrada com a crise capitalista.

Por um lado, milhões de pessoas demonstram-se contrárias a Trump, seja por causa de sua política concreta como inimigo dos oprimidos, seja por causa de sua retórica fascista. Por outro lado, milhões expressam-se em defesa de seu presidente, que representa, em seu imaginário, uma trincheira de luta contra os donos do sistema. Tal polarização assusta a burguesia imperialista, que vem perdendo cada vez mais o controle da situação. Vide as gigantescas manifestações de massa do ano passado nos EUA contra a violência policial. A burguesia fez de tudo para controlar a situação, defendendo a pacificação dos manifestantes que se insurgiram contra as instituições após diversos assassinatos de negros – o imperialismo, neste caso, colocou a culpa em Trump, ao mesmo tempo em que buscava proteger a integridade das instituições repressivas. Reagindo à “anarquia vermelha”, os bandos fascistas de apoiadores de Trump cerraram fileiras ao lado da polícia e, de armas na mão, assassinaram ainda mais cidadãos negros. A espiral de violência veio quando grupos antifascistas largaram a esportiva e partiram para o enfrentamento armado contra os fascistas, levando alguns analistas a preverem o início de uma guerra civil no coração do império.

Essa situação é insustentável para a burguesia imperialista. Não pode haver tamanha desestabilização, porque isso afeta os seus negócios, que já vão muito mal das pernas. Não bastassem quase 400 mil mortos pela pandemia do coronavírus nos EUA (número que ultrapassará o total de cidadãos do país mortos nas duas grandes guerras mundiais, somadas, que foi de 408 mil), um índice de desemprego que beirou o da grande depressão e uma crise política que ameaça o bipartidarismo, uma guerra civil significaria o desmoronamento do império mais poderoso que o mundo já viu.

E Trump, produto da crise, apenas serviu para aprofundá-la. A burguesia precisa eliminá-lo o quanto antes, pois ele é um agente da instabilidade.

Finalmente, conseguiram tirá-lo do poder pela força da fraude eleitoral, que foi resultado de uma frente ampla composta por quase todos os setores da burguesia (incluindo alguns que antes o apoiavam), por democratas e republicanos, pela esquerda e pela direita institucionais. Resultado também de uma grande chantagem do eleitorado por parte da campanha de Joe Biden, ameaçando o povo de que, se Trump não fosse derrotado, o país se tornaria um inferno e que, portanto, era preciso votar utilmente no “mal menor”, mesmo que a contragosto. Resultado de uma campanha feroz de propaganda por parte da imprensa imperialista, na qual os principais meios de comunicação do imperialismo finalmente declararam apoio oficial a Biden contra Trump. Por último, resultado do próprio sistema eleitoral norte-americano, que, sob a desculpa do coronavírus, impôs um regime misto com a possibilidade de voto pelo correio, retirando assim qualquer tipo de controle que o eleitor pudesse ter de seu próprio voto.

Mesmo assim, a vitória foi apertada. Trump utilizou todos esses fatos para negar a derrota, desestabilizando ainda mais a política do país. Até que seus seguidores invadiram, no último dia 6, o Congresso dos EUA, ocupando a casa, episódio no qual cinco pessoas perderam a vida. A essa ação, seguiram-se outros protestos de menor envergadura em capitólios de diversos outros estados. Isso não impediu a oficialização de Biden como novo presidente dos EUA, a ser empossado nesta quarta-feira (20). Mas levou a burguesia imperialista a escancarar ainda mais o que realmente é o sistema capitalista.

Trump foi acusado de incitar a invasão e por isso um segundo processo de impeachment foi iniciado contra ele. Caso seja efetuado, mesmo após o término de seu mandato, ele poderá perder seus direitos políticos e nunca mais concorrerá à presidência. É justamente o que a burguesia quer: afastá-lo definitivamente não só da vida política institucional, mas também da não institucional. Por isso empreendeu outra medida.

Twitter, Facebook, Instagram e Youtube bloquearam as contas de Trump, seguidas de outras redes sociais como Google, Tik Tok, Snapchat, Pinterest, Discord, Reddit, Twitch e Shopfy, somando mais de 120 milhões de seguidores impedidos de interagirem com seu líder. Respondendo à tamanha censura, Trump decidiu migrar para uma rede social alternativa, a Parler. Mas esta, cuja política é muito mais flexível para os usuários do que aquelas, teve vida curtíssima: ela mesma, a rede social, foi banida de toda a Internet, por ação das empresas que controlam a web. Não pode mais ser acessada.

Tal censura à liberdade de expressão evidenciou o quão ditatorial e antidemocrático é o sistema imperialista com relação aos direitos mais elementares do ser humano. Mas não foi só isso: revelou impecavelmente o funcionamento do imperialismo, que é o sistema dos monopólios econômicos. Há mais de cem anos os marxistas afirmam que o capitalismo chegou em sua etapa superior e derradeira, consequência natural da livre concorrência que existia na fase dourada do capitalismo liberal. Afinal, quando há igualdade de concorrência, um número grande de empresas compete entre si, o que faz com que a mais forte ou as mais fortes vençam essa concorrência. Após vencerem, dominam o mercado e seu poder econômico e político engole as empresas derrotadas, que são absorvidas ou impedidas para sempre de concorrerem a uma fatia maior do mercado. Isso sempre ocorreu, desde o final do século XIX, e no século XX esse sistema se consolidou. O imperialismo nada mais é do que um clube exclusivo, extremamente restrito, do qual apenas a elite bilionária que controla toda a economia global pode participar. Mas, por não termos muitos exemplos claros, sendo esse negócio feito mais às escondidas do que às claras, havia uma dificuldade na compreensão de seu funcionamento.

Agora, no entanto, tudo ficou explícito. Caso Trump conseguisse trocar as redes sociais tradicionais pela Parler, levaria consigo mais de 120 milhões de seguidores, muitos dos quais abandonariam, em protesto, as redes censoras, e a Parler se tornaria mundialmente famosa, ganhando com sua fama muitos outros milhões de usuários, multiplicando assim o seu valor de mercado, os seus lucros e o seu poder financeiro e político. Poderia se tornar não só a rede da extrema-direita por excelência, mas também a de uma boa parte dos usuários de Internet devido à maior liberdade para expressarem suas posições. Isso consistiria em um duro golpe contra as grandes empresas como Twitter, Facebook e Google, podendo inclusive quebrar o monopólio das gigantes da tecnologia. A Parler, do dia para a noite, abocanharia uma enorme fatia do bolo pertencente ao clubinho do Vale do Silício. Isso é inaceitável para os monopólios, por isso utilizaram todo o seu poder para impedir a concorrência.

Trata-se de um episódio incrivelmente educativo, elucidativo, didático, sobre o que é o imperialismo, ou seja, o capitalismo da era moderna.

Entretanto, esse pode ser o mais novo episódio da crise desencadeada por Trump – que, por sua vez, é resultado da própria crise anterior do capitalismo. Mas não será o último. Trump, agora, é visto como uma pobre vítima do sistema dos poderosos, e sua popularidade continua em alta, com a possibilidade de aumentar ainda mais. A burguesia imperialista pode ter conseguido apenas uma vitória provisória. Ele ainda será um fator de enorme desestabilização do regime, mesmo fora da presidência dos EUA e das redes sociais. Por quê? Porque, embora a esquerda seja pateticamente tão ingênua a ponto de acreditar que a burguesia imperialista esteja combatendo o fascismo, não é dessa forma que o fascismo é derrotado. E tampouco será a burguesia quem derrotará o fascismo, pois ele é produto do próprio regime imperialista e só será enterrado quando todo o sistema capitalista vier abaixo.

Tudo o que podemos esperar, daqui para frente, é o aprofundamento ainda maior da crise política norte-americana, acompanhada da crise social e, principalmente, econômica. O que os povos do mundo, incluindo o norte-americano, têm a agradecer a Donald Trump não é nada senão o fato de que, devido à crise da qual ele é expressão, ele abriu a caixa de Pandora, gerando uma nova etapa de crise que abala o domínio da burguesia imperialista e, com o acirramento da luta de classes e a polarização política, permite aos trabalhadores verem com os próprios olhos o esgoto no qual estão inseridos. Assim, começarão a enxergar até mesmo as vísceras do sistema ao qual são submetidos, a diferenciar a política que necessitam da política que lhes é imposta tanto por Trump como por Biden e a ala tradicional do imperialismo, da qual a esquerda pequeno-burguesa não passa de um apêndice.

Os trabalhadores têm a oportunidade de, a partir do caos social, reerguer-se da apatia em que foram jogados por décadas de domínio stalinista, reformista e conciliador das direções operárias dos EUA e do mundo inteiro. A tendência, daqui para a frente, é do início de uma nova etapa de lutas operárias, com a possibilidade da construção de um potente movimento proletário que substitua as antigas direções burocráticas por novas e vigorosas organizações revolucionárias dos trabalhadores, que lutem pela independência de classe e pelo rompimento total e violento com a burguesia, no caminho da revolução proletária, do governo operário e do comunismo.

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