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“Há um ponto cego no VAR!”

O tão moderno VAR também tem “ponto cego”

Um dos graves “problemas” do Var é a decisão sobre o que são lances capitais em um jogo de futebol dignos de serem ou não revisados. Isso, quando o VAR quiser ver.

No último domingo pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol, o Palmeiras recebeu em sua casa, o Allianz Parque (Ex Parque Antártica), o Red Bull Bragantino, único clube Empresa a participar do Brasileirão 2020. O Palmeiras em 6° lugar no campeonato precisava da vitória para no mínimo manter a distância de 9 pontos para o líder da competição, o SPFC, podendo ainda sonhar com o título da competição que a cada rodada fica mais distante frente ao excelente desempenho da equipe tricolor comandada por Fernando Diniz; assim como não deixar que o batalhão a sua frente abrisse vantagem na disputa das 4 primeiras vagas que dão o direito à disputa da Libertadores da América em 2021.

Já o Red Bull Bragantino, precisava de um resultado positivo para se afastar dos últimos colocados, no momento está apenas 3 pontos à frente do Vasco da Gama, 17° colocado e dentro da zona de rebaixamento.

A partida teve um amplo domínio de posse de bola e de chances de gol a favor do RB Bragantino, ao final da partida o Bragantino teve 63% de posse de bola contra 37% do Palmeiras, que provavelmente realizou a sua pior partida do campeonato, não merecendo sequer o empate no confronto, tamanha a superioridade do time de Bragança.

No entanto, o Palmeiras chegou a vitória após gol irregular de Luis Adriano que recebeu cruzamento de Gabriel Menino que se encontrava em impedimento. No momento do gol do Palmeiras o VAR foi acionado para verificação se havia ou não impedimento de Luis Adriano, o mesmo no momento do cruzamento de Gabriel Menino, se encontrava em condições de jogo, pleno para poder marcar o gol palmeirense. Mas o equipamento eletrônico, computadorizado, baseado na última tecnologia para impor a ética ao jogo, falhou, assim como os árbitros, seres humanos podem ser passíveis de erro. Mas, o VAR não é humano foi colocado em campo, supostamente para impedir os erros humanos e para servir a FIFA, a CBF e outras confederações mundo afora, tornando o jogo livre de qualquer erro em que pudesse ser colocado qualquer possibilidade de corrupção dos árbitros, Certo?

Errado. Ao longo dos últimos meses é exatamente o contrário, que torcedores, atletas, treinadores e todos aqueles que amam o futebol estão vendo. São centenas, talvez milhares os “erros” absurdos produzidos pela tecnologia e pelos cinco assessores das salinhas de ar condicionado.

E no Brasil já são dezenas de vozes de importantes personalidades do jogo que já se levantaram contra o instrumento. E a última revolta da vez é do RB Bragantino

O Red Bull Bragantino, a partir da verificação de sua equipe de análise de desempenho percebeu o erro e apontou diretamente à CBF uma irregularidade no gol do Palmeiras no jogo do último domingo. A direção do clube após sua reclamação formal sobre o lance, ouviu da entidade, através do chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, pasmen, que há um ponto cego no VAR que impediu a verificação da posição de Gabriel Menino, autor do cruzamento para o gol de Luiz Adriano. Para sair pela tangente a CBF informou que não pôde realizar a verificação, mas isso não significa que houve a comprovação do impedimento. No entanto, em imagens fotográficas da imprensa é possível ver que o jogador palmeirense s encontra va impedido no momento em que recebeu o passe.

A única razão para a existência de um assistente de vídeo seria enxergar aquilo que o olho humano não consegue ver. Quando o protocolo, por qualquer motivo, detecta um equívoco e admite nada poder fazer, ou melhor que não enxerga todos os lances, então há um problema sério, não foi feito para a ética. Como há tempos já denunciamos, o VAR foi feito para impor interesses escusos, foi feito para impor ações alheias até mesmo ao regulamento, foi feito para a “politicagem” no esporte.

A resposta da CBF é digna dos melhores programas humorísticos da história do Brasil, “há um ponto cego no VAR!”. Dessa vez o Palmeiras foi beneficiado pelo VAR, ou melhor, pela cegueira de todo o VAR.

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