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Bolsonaro quer entregar o País para os EUA. Pela soberania nacional, fora Bolsonaro!

O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, resultado uma “incrível vitória eleitoral”, segundo o presidente dos EUA Donal Trump, que nada mais foi do que uma “incrível” fraude que teve como ponto central deixar de fora das eleições o candidato que o povo queria votar, Lula, deu em sua visita aos EUA provas irrefutáveis de que seu governo não é um governo do Brasil, defensor dos interesses do povo brasileiro e nem mesmo de uma minoria dos brasileiros (como é comum nos governos capitalistas que representam os interesses dos grandes capitalistas de cada País e dos seus “aliados” internacionais”). Ficou provado, por “A+B” que o governo atual não é mais que um governo de intervenção, à serviço dos grandes capitalistas norte-americanos.

Não apenas age como um servo de Donald Trump, não escondendo sua admiração e submissão ao seu “chefe”, como se mostra disposto a atender às suas ordens às custas dos sacrifício dos interesses do povo brasileiro, inclusive de setores do grande capital, abrindo mão da própria soberania nacional, para satisfazer os vorazes apetites dos EUA, diante do avanço da crise histórica do capitalismo.

Por detrás de show de servilismo e submissão pessoal do presidente e dos seus assessores, o governo golpista apontou para alguns pontos que buscam intensificar a entrega que o regime nascido no golpe de Estado de 2016 já vem realizando com a entrega do petróleo do pré-sal, privatizações etc.

Destacamos alguns dos pontos centrais daquilo que foi divulgado.

Fim da exigência de vistos para ingresso no Brasil

Bolsonaro, anunciou na viagem uma medida unilateral de dispensar aos EUA e outros países imperialistas um privilégio, em geral imposto pelas impérios às suas colônias: “governo brasileiro concedeu a isenção de vistos para os norte-americanos”a pretexto de “estimular turismo e negócios”, afirmou.

A medida do governo prevê que cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália entrem no Brasil sem exigência de visto., medida já vinha sendo estudada pelo governo golpista de Michel Temer e que recebeu resistência de setores golpistas do Itamaraty e dos capitalistas brasileiros, uma vez que não prevê qualquer reciprocidade, ou seja, o Brasil não recbe nada em troca, como a possibilidade de que os brasileiros possam ingressar livremente nesses países, como seria comum em uma negociação real que não fosse apenas um uma demonstração de servilismo diante dos países ricos.

 

Contra a Venezuela e todos os latinos

Em todas as questões que dizem respeito à America Latina, Bolsonaro se colocou claramente como um súdito, sem qualquer autonomia do governo dos EUA.

No comando do governo brasileiro, Trump usou a visita para expor a submissão dos governo do Brasil aos interesses dos EUA, no exato momento em que impôs novas sanções contra a Venezuela, destacando que entre as “nossas prioridades mutuas” (dele e de Bolsonaro) está  a Venezuela; agradecendo que o “Brasil foi uma das primeiras nações que reconheceram o governo Guaidó”, ou seja, que apoiou a tentativa de golpe de Estado naquele país, organizada diretamente pelo governo norte-americano contra o governo legítimo de Nicolas Maduro.

Indo longe na farsa, Trump, agradeceu a “participação do Brasil na ajuda humanitária” fraudulenta que não chegou à Venezuela, mais que, segundo suas palavras, “alimentou milhares de venezuelanos famintos”.

Bolsonaro não economizou em mostrar que está à disposição de Trump e dos EUA. Interrogado, em entrevista coletiva, se o  Brasil  apoiaria os EUA “em uma intervenção militar na Venezuela”,  Bolsonaro, atacou a Venezuela e todos os latinos e se colocou à disposição de Trump (mesmo sem ter o apoio sequer da maioria das FFAA  brasileiras) e se gabou da atitude ilegal de permitir que o território brasileiro fosse usado pelos EUA nas provocações contra o povo venezuelano afirmando que “permitiu que alimentos dos EUA fosse deslocados por Roraima” durante a tentativa fracassada da operação fracassada da “ajuda humanitária.

Em sua viagem, Bolsonaro também atacou todos os povos latinos, chamando venezuelanos, mexicanos, brasileiros etc, que migram para os EUA de uma “vergonha” e defendeu a construção do muro na divisa dos EUA com o México, que Trump não consegue aprovar nem mesmo no Congresso norte-americano, onde encontra resistência até mesmo de seus aliados, republicanos.

 

A fraude da OTAN e OCDE x Perdas de garantias da OMC

Trump encenou agrados (sem qualquer base real e material) a Bolsonaro, que se contentou apenas com conversa do seu “chefe”. Disse que  vai “designar o Brasil como principal aliado que não é da OTAN” – um status inexistente formalmente e que, portanto, não quer dizer nada –  e disse esperar uma “parceria mais profunda”, ou seja, que o Brasil se colocasse formalmente sob o comando dos EUA, deixando de lado qualquer independência formal.

Cobrou, sempre com a aquiescência de Bolsonaro, que o Brasil que elimine o que ainda existe barreira comerciais, que ofereçam ainda alguma proteção à economia brasileira contra a devastação que pode ser provocada pelo ingresso  ainda maior e sem barreiras do grande capital norte-americano.

Assim, no final da visita, foi anunciado que os EUA estaria disposto a apoiar a pretenção do governo golpista de que o Brasil integre a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, organização controlada pelos principais países capitalistas do mundo (minoria), com o objetivo de impor seus interesses sobre o conjunto dos demais países. EM troca, sem nenhuma garantia da participação na OCDE e sem que essa possível participação garanta qualquer ganho para o País, Bolsonaro decidiu abriu mão de pequenos benefícios asseguradas pela OMC – Organização Mundial do Comércio, a países mais pobres, considerados “em desenvolvimento.

Uma situação que deve gerar significativos prejuízos a importantes setores exportadores brasileiros, como é o caso da agricultura.

 

Entrega da Base de Alcantara

Trump comemorou e a agradeceu a celebração de um “acordo para que empresa dos EUA possam lançar foguetes do Brasil”, elogiando o “local maravilhoso”, com o que “vamos [os EUA] economizar muitos recursos”  pelo que “agradecemos a parceria do Brasil”.

A medida abre caminho para a instalação de uma base militar dos EUA no Brasil e não assegura nada ao País, que ainda seria proibido de dar andamento ao seus projeto de lançamento de foguetes e não teria permissão, dos EUA, para usar a sua base para fins militares.

O chamado Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, sobre o uso, pelos EUA,  da base de Alcântara, no Maranhão, para lançamentos aeroespaciais, vinha sendo negociado há décadas, foi aprovado no famigerado governo de FHC, mas foi rejeitado pelo Congresso Nacional, então dominado pelo centrão, por ser demais entreguista.

 

Defender a soberania nacional

O governo Bolsonaro, em crise, debilitado e com declinante apoio popular (que nunca foi majoritário) é cada dia mais uma ameaça aos interesses nacionais.

Fica evidente que a importância decisiva de denunciar a politica entreguista e antinacional do governo ilegítimo de Bolsonaro e dar forma organizada e massiva do sentimento crescente na população de que é preciso se livrar do governo Bolsonaro  para impedir o maior retrocesso de todos os tempos nas condições de vida e trabalho da imensa maioria da população.

Pela soberania nacional, fora Bolsonaro!

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