O ex-presidente Lula liderava todas as pesquisas de intenção de votos, chegando a cerca de 40% no final de agosto de 2018. Com o boicote de alguns institutos de pesquisa e da imprensa golpista em geral, com a prisão ilegal e proibição de ser entrevistado, prejudicando a campanha, ele não parou de crescer e já era certo que, se concorresse, poderia ganhar no primeiro turno.
Com o risco de ser eleito mais uma vez, com imenso apoio popular, o ex-presidente colocava o golpe em xeque, motivo pelo qual o Sistema de Justiça, completamente dominado pelos golpistas, teve que mostrar-se nu e pôs fim ao caso, rejeitando o registro de sua candidatura, numa manobra das mais vis de que se tem notícia no Tribunal Superior Eleitoral, com direito a rasgarem um tratado internacional de que o Brasil é parte.
Não resta dúvida de que Lula liderava as pesquisas como demonstração do povo de sua resistência aos golpistas. Era expressão da luta contra o golpe. Com a fraude que retirou Lula da competição, o resultado é, desde 1998, o mais alto índice de abstenção (ou seja do número dos que não foram votar): 20,32%. Com isso, 29.719.056 pessoas deixaram não comparecer às seções eleitorais. Do mesmo modo, o número de votos em branco foi de relevantes 3.095.689 (2,65%), e o número de votos nulos chegou a 7.161.245 (6,14%).
A soma desses percentuais (29,11%), são quase 40 milhões de pessoas que preferiram não votar ou, indo votar, decidiram não escolher um candidato à Presidência da República, o que indica que para grande parte da população o processo é uma grande fraude e não compensa dele participar.
Considerando a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de impedir de votar mais de 3 milhões de eleitores, a maioria residente em lugares pobres que importavam grande dificuldade de locomoção inclusive, por não terem feito feito o cadastramento biométrico, deixou claro para muitos que o próprio Judiciário é um dos principais atores da fraude.
Segundo dados do TSE, o Brasil teria 147.302.357 eleitores em julho de 2018, significa que quase 1/3 (um terço) do eleitorado deixou de votar para presidente, somando-se a cassação do STF a mais de 3 milhões de eleitores, chegamos praticamente ao mesmo percentual alcançado pelo fascista Jair Bolsonaro – que obteve pouco mais de 46% dos votos válidos.
O povo sabe: eleição sem Lula é fraude. A fraude vai continuar, em breve vamos descobrir quais serão os novos instrumentos utilizados para encobri-la.