As manifestações do Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora, neste domingo (8), colocaram em evidência a partir da iniciativa das organizações de luta do maior setor e um dos mais oprimidos, se não o mais, de todos os setores explorados do povo brasileiro, as mulheres, a ampla e crescente revolta popular contra o governo Bolsonaro e seus ataques contra as mulheres e todo o povo brasileiro.
Por todo o País, a palavra-de-ordem central “Fora Bolsonaro” foi o principal grito de guerra, esteve estampada em centenas de faixas e cartazes, dezenas de milhares de adesivos e jornais dos Comitês de Luta etc.
A pressão por essa política, vinda das bases dos movimentos com maior vínculos com as mulheres trabalhadoras, como os movimentos de moradia, ligados à Central de Movimentos Populares que, na última semana, declarou seu apoio oficial ao “Fora Bolsonaro”, empurrou também para essa posição amplos setores da esquerda que participaram dos atos, se opondo à politica de paralisia diante da crise do governo da maioria das direções da esquerda burguesa e pequeno burguesa.
Esses setores se somaram, na atividade, à política impulsionada há muito pelo PCO e pelos Comitês de Luta, apontando uma perspectiva real de luta para o conjunto das organizações de luta dos explorados, no momento em que a crise capitalista dispara com a quedas de mais de 12% da Bolsa de Valores do Brasile de mais de 20% do preço do petróleo, embaladas ladeira abaixo pela pandemia do coranavírus que se espalha por todo mundo e ameaça assumir grandes proporções também em terras brasileiras.
As manifestações populares cada vez mais intensas contra Bolsonaro, colocam-se exatamente no sentido oposto do que propõe uma parte da esquerda que, não acredita no poder da luta da classe trabalhadora organizada e mobilizada para enfrentar a extrema direita e seguem disseminando a ilusão de que a única forma de enfrentar a extrema-direita é fazer alianças (“frente ampla” etc.) com a direita golpista. Com essa politica agem para reciclar a direita golpista, profundamente repudiada pela população.
Contra essa perspectiva capituladora e derrotas, é preciso impulsionar uma perspectiva independente dos explorados, a mobilização nas ruas pela derrubado do governo golpista, o “Fora Bolsonaro e todos os golpistas”.
Essa política precisa ser impulsionada por meio do crescimento da organização dos trabalhadores e da juventude nos Comitês de Luta e em um intenso trabalho de agitação e propaganda nos locais d trabalho, estudo e moradia.
De imediato, nos atos do dia 14 e – principalmente – dia 18, agrupar o setor classista, as alas cada vez mais ores de ativista que querem impulsionar a luta por uma política independente dos golpistas e fazer avançar essa mobilização.
seguir o exemplo das mulheres no 8 de março. Sair às ruas pelo fora Bolsonaro!