Os dados oficiais do Ministério da Saúde atualizados na noite do último domingo (31), são alarmantes e devem chegar às 30 mil mortes nesta segunda-feira. Segundo os dados até o momento, são 29.314 óbitos registrados e 514.849 casos confirmados.
Apesar da direita nos Estados estar flexibilizando a quarentena e liberando tudo, os dados oficiais não apresentam nenhuma redução dos números de infectados e nem do número de mortos. A curva de infectados e mortos em nenhum momento se apresentou com uma redução ou na estabilização da situação, pelo contrário, os números se apresentam de uma maneira ascendente.
Com a atualização recente, o Brasil se tornou o quarto país com mais vítimas da doença em todo o mundo, superando a França – que possui 28.717 mortes, de acordo com levantamento da Universidade John Hopkins. Além disso, os dados também apontam que, na sexta-feira (22), passamos a ocupar o segundo lugar em número de casos confirmados, ultrapassando a Espanha, Reino Unido e Rússia, ficando atrás somente dos Estados Unidos.
Na semana passada, durante quatro dias seguidos, o número de mortes confirmados por coronavírus passou de mil casos diários. E esses números sequer são confiáveis, pois a direita nos Estados e nos municípios está criando mecanismos e métodos de manipulação de dados para reduzir os números, como é o caso de Marcelo Crivella no Rio de Janeiro que mudou o método de contabilizar os mortos de Covid-19.
Essa tentativa de esconder os dados é uma justificativa de “melhora” da situação para os capitalistas conseguirem a abertura do comércio e o fim do isolamento social, numa tentativa desesperada de se salvarem.
A situação é tão crítica que especialistas começam a afirmar que o pico da doença pode ocorrer não mais neste mês e sim entre agosto e setembro diante da análise dos dados. Os números só crescem e mesmo com a manipulação da direita, fica evidente a situação de caos gerado pela pandemia de coronavirus e agravada pela direita e o governo Bolsonaro.