Da redação – O primeiro trimestre da economia brasileira foi tão desastroso quanto o da política. O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, índice que demostra todos os produtos, bens ou serviços, produzidos no País, em linhas gerais, não parou de encolher desde o golpe de 2016. A promessa da direita de resolver a crise econômica tirando Dilma não deu as caras até agora.
A previsão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), previa um crescimento para 2019 de 2%, mas após reavaliações, o ministro entreguista da Economia, Paulo Guedes, diminuiu em 0,5% essa previsão.
Já a prévia dos banqueiros para o PIB brasileiro baixou pela 11° vez consecutiva. Duas semanas atrás esperava-se 1,95%, agora a estimativa beira os 1,45%.
Em comparação com o último trimestre em que foi avaliado (outubro do ano passado), o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), conhecido por ser uma “prévia” do PIB, retraiu em 0,68%. Diante da situação, nenhum analista da imprensa burguesa vê com bons olhos a situação da economia brasileira.
A ironia da situação vem por parte da imprensa, que menosprezava o crescimento do PIB brasileiro no governo Dilma, dando notícias de que estava estagnado e que não crescia na velocidade que deveria, como parte da campanha golpista. Agora com o fracasso de Temer e Bolsonaro, o PIG (“partido da imprensa golpista”), manobra para botar a culpa na demora para aprovar a reforma da previdência.
Mesmo com a abolição de muitos direitos trabalhistas, a extinção do Ministério do Trabalho, e a venda generalizada das riquezas brasileiras, em suma, todos os ingredientes da receita que, segundo a imprensa, fazia o Brasil crescer novamente, o “pibinho” (maneira como o PIG se referia ao crescimento econômico de Dilma) de Bolsonaro não para de decepcionar os brasileiros.