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Atos contra a prisão de Lula

O PCO e o golpe (5): “não deixar prender”

O PCO foi a linha de frente dos atos realizados contra a prisão de Lula, sendo o setor que se colocou à frente da campanha pela realização de tais atos.

O Partido da Causa Operária foi a única organização política de esquerda brasileira a elaborar uma política clara e consciente em relação ao desenvolvimento do golpe de Estado de 2016 contra a ex-presidenta Dilma Roussef. Ao menos, desde 2012 o PCO analisou e denúnciou em seus órgãos de imprensa e atividades de rua a preparação da operação política coordenada pelo imperialismo e pelas burguesias nacionais em vários países da América Latina. As tendências golpistas se manifestaram no continente primeiramente em Honduras, no Paraguai e depois claramente no Brasil.

À medida em que o golpe se desenvolveu através da Operação Lava-jato e da campanha difamatória levada adiante por toda imprensa capitalista especialmente voltada contra Dilma Roussef e, em especial, contra Lula, ficou claro que o ataque contra o ex-presidente era uma necessidade para a continuidade do golpe. Na época, a esquerda compreendeu de maneira equivocada que se tratava de um ataque eleitoral ao ex-presidente. Enquanto, o PCO afirmou categoricamente que estava em marcha um processo judicial com características fascistas com o objetivo de prender Lula.

Ainda em 2016, o PCO iniciou uma campanha nacional contra a prisão de Lula com a impressão e colagem de cartazes, entrega de panfletos, distribuição de adesivos, impressão de boletins e jornais.

Fotos:

A campanha foi tamanha que o próprio Lula chegou a comentar publicamente a campanha num ato realizado na quadra dos bancários em São Paulo em 4 de Março de 2016. Após a tentativa velada de prisão na condução coercitiva, quando a Polícia Federal (sob ordens de Sérgio Moro) o retirou de madrugada do seu apartamento em São Bernardo para prestar depoimento no aeroporto de Congonhas em São Paulo e se possível levá-lo para Curitiba, Lula agradeceu os cartazes feitos pelo PCO contra a sua prisão, mas afirmou que era uma campanha que falava de coisas “negativas” como uma prisão e que ele mesmo não acreditava que isso poderia acontecer.

À medida em que os processos da Lava-jato foram avançando contra o ex-presidente Lula, sem provas e sem qualquer base jurídica legal, foram marcados audiências presenciais em Curitiba para julgar o caso. Mesmo sendo absurdo falar em prisão de Lula do ponto de vista jurídico numa audiência para ouvir a defesa, ficou claro para o PCO que a operação golpista estava procurando uma oportunidade para prender o ex-presidente com a menor possibilidade de confronto com a base popular e sindical. Diante dessa situação, o PCO foi a primeira organização a chamar um ato nacional para ocupar Curitiba e impedir a prisão de Lula. Na ocasião, Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido, chegou a ser ameaçado de  ser processado por um deputado de direita por fazer tal chamado que ganhou grande repercussão nacional.

Veja o chamado do companheiro Rui para ocupar Curitiba em 2017:

3 de maio: Ocupar Curitiba e defender Lula

Foram realizadas duas audiências presenciais sob órdens de Sérgio Moro com Lula, uma dia 3 de maio e outra no dia 13 de Setembro de 2017. Em ambas as audiência o PCO fez uma enorme mobilização de todos militantes do partido para convocar toda a esquerda para comparecer aos atos nacionais e não deixar predenrem Lula. Foram feitos mutirões de ligações para convocar trabalhadores e para pedir contribuições para pagar os ônibus para Curitiba que saíram de todas as regiões do Pais, do Norte ao Sul do país caravanas atenderam ao chamado para defender o ex-presidente.

Veja aqui o vídeo com a intervenção do companheiro Antônio Carlos Silva, da direção nacional do PCO, no ato em Curitiba do dia 13 de Setembro:

Não vai prender: ato ao vivo contra prisão de Lula

Na audiência marcada para julgar o processo em segunda instância pelo TRF-4, em Porto Alegre, novamento o PCO fez uma chamado à toda esquerda, sindicatos, movimentos populares e mobilizou todas as suas forças para ocupar as ruas de Porto Alegre contra o processo farsa.

Quando então saíram as órdens para prisão do ex-presidente Lula e o mesmo decidiu ir para o Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, o PCO fez um chamado para ocupar as ruas de São Bernardo e não deixar levar o ex-presidente. Foram convocados militantes e trabalhadores das regiões próximas a São Bernardo, como São Paulo, para se dirigirem imediamente ao sindicato e resistirem ao qualquer tentativa de levarem o ex-presidente.

Ao redor de todo prédio do sindicato foram colados cartazes feitos pelo PCO contra a prisão de Lula e a palavra de ordem feita pelo PCO de “Não deixar prender” tomou corpo na boca do povo que se aglomerou ao redor do sindicato. Na ocasião foram marcantes a presença do militantes do PCO com suas bandeiras e postura firme do partido pele resistência popular contra a prisão. Depois de muita discussão e um temor da imprensa golpista pela possível resistência contra a prisão, o ex-presidente Lula acabou decidindo se entregar sob algumas condições, ouvindo conselhos da ala direita do PT, como o advogado José Eduardo Cardoso, que garantiu que Lula seria solto em alguns dias. Mais uma vez, o PCO, juntamente com militantes da base do PT se colocou contra a decisão de entrega de Lula e fizeram uma barreira humana na porta do sindicato que ficou conhecida em todo país.

Veja algumas fotos do ato no Sindicato dos Metalúrgicos de SBC:

 

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