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CBF empossa “novo” presidente, eleito com o apoio do corrupto presidente anterior da entidade

Tomou posse na terça-feira, dia 09 de abril o “novo” presidente que irá comandar a entidade maior do futebol brasileiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Trata-se de Rogério Caboclo, eleito há 1 (um) ano, em abril de 2018, mas só agora empossado. Caboclo irá substituir o coronel reformado da polícia militar do Pará, Antonio Carlos Nunes, que por sua vez substituiu Marcos Polo Del Nero, o ex-presidente afastado das funções, acusado por escândalos de corrupção durante sua gestão a frente da entidade.

As relações do “novo” presidente com a administração anterior são inequívocas, pois Caboclo exerceu o cargo de diretor financeiro e diretor-executivo de gestão da entidade. Del Nero trabalhou para fazer de Caboclo candidato único na eleição do ano passado, deixando para trás outros nomes de peso, como o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos,

Não há qualquer dúvida que Rogério Caboclo é o representante não só do continuísmo na entidade, mas irá também dar continuidade ao gerenciamento dos mesmos interesses defendidos pelo núcleo dirigente anterior, marcado por suspeitas de negociatas, corrupção, tráfico de influência, favorecimentos e outras práticas ilícitas características das administrações mafiosas, à imagem e semelhança dos golpistas que assaltaram o poder em 2016 e que hoje se encontram encastelados nos postos de comando do Estado nacional.

Caboclo já acenou dizendo o que pretende fazer no comando do posto maior da entidade. No Congresso Técnico do Campeonato Brasileiro, realizado há dois meses, o cartola dirigente aprovou o uso do VAR (árbitro de vídeo) na mais importante competição do calendário futebolístico nacional, o campeonato brasileiro, que começa no início do mês de maio. O famigerado VAR vem sendo utilizado na reta final dos campeonatos estaduais, gerando grande polêmica e muita contestação, pois vem interferindo abertamente no resultado das partidas.

Em sua gestão, que irá até abril de 2023, Rogério Caboclo terá que conviver com a incômoda e constrangedora companhia de velhos cartolas do futebol, que de acordo com estatuto da entidade, exercem o cargo de vice-presidentes. Nomes como o do próprio Coronel Nunes (a quem Caboclo está sucedendo) e também Fernando Sarney, vice-presidente da CBF desde 2004. Fernando é filho do vetusto ex-vice-presidente e homem de confiança da ditadura e dos militares, José Sarney, que exerceu o mandato biônico de presidente da república na “transição” que passou a faixa presidencial dos generais para os civis, no período de 1985-1989.

O futebol brasileiro precisa se livrar dessas apodrecidas, velhas e carcomidas oligarquias, todas comprometidas com interesses alheios aos do verdadeiro futebol nacional. Os torcedores e suas torcidas organizadas devem intervir energicamente neste cenário para colocar fim a esse estado de coisas, elegendo de forma democrática e participativa os dirigentes dos clubes, das federações e da CBF.

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