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Vacinas para todos já!

O Monopólio das vacinas pelos países imperialistas

Enquanto o mundo se aproxima de 3,5 milhões de pessoas mortas em decorrência da COVID-19, a única preocupação dos países imperialistas é com a retomada de suas economias

O mundo se aproxima da marca catastrófica de 3,5 milhões de pessoas mortas em decorrência da pandemia da COVID-19. O capitalismo como sistema não foi capaz de empregar as técnicas já desenvolvidas para desenvolver a saúde e garantir as condições de vida das pessoas de todo o mundo. Muito pelo contrário, no estágio atual, época do imperialismo, foi responsável por destruir os serviços públicos em todos países do mundo, sem exceção. Neste momento, onde acontece uma verdadeira hecatombe mundial, mesmo com o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus, centenas de milhares de pessoas continuarão a morrer para manter os lucros dos países imperialistas.

Os países imperialistas promovem uma política genocida de controle monopolista das vacinas, menos de um terço das doses das vacinas foram destinadas aos países periféricos do capitalismo, entre os quais se encontra o Brasil. Enquanto os Estados Unidos detêm de mais que o dobro das doses de vacinas que necessita para vacinar sua população inteira, os países da África não receberam sequer mil doses das vacinas para seu povo. Há países africanos que receberam 25 doses da vacina, como denunciou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

É importante ter claro que essa situação não tem um caráter acidental, uma vez que, não há qualquer preocupação com milhões de vidas que serão ceifadas na pandemia. Se trata de uma situação pensada pelos países imperialistas, planejada com exclusiva preocupação de retomar o crescimento de suas economias. Essa situação demonstra que existem dois tipos de população no mundo capitalista: a população dos países ricos e a população dos países pobres. Esta última é uma população destituída de direitos, inclusive de sobreviver diante da pandemia, mesmo com a existência de vacinas.

A situação internacional é de extrema gravidade. A Índia já superou os 400 mil mortos na pandemia e deve ultrapassar o Brasil na virada da noite. Como pode se verificar, ainda que Bolsonaro tenha contribuído em grande medida para a tragédia que vive o povo brasileiro – e isso não quer dizer de forma alguma que sua política deixe de ser criminosa -, a situação no Brasil não tem caráter excepcional. Todos os países de capitalismo subdesenvolvido estão sem vacinas, somente os países ricos conseguem vacinar suas populações. Essa situação demonstra o domínio imperialista sobre o mundo.

A política dos países imperialistas é tão criminosa que a vacina russa, Sputnik V, que está sendo aplicada em vários países do mundo com alta eficácia sob aprovação de 62 agências regulatórias, teve aplicação proibida no Brasil devido determinação da Anvisa com base em parecer técnico unânime. O diretor do Fundo Soberano da Federação da Rússia, Kirill Dmitriev, afirma que o parecer da Anvisa é mentiroso quanto aos riscos e que se trata de uma interferência dos Estados Unidos nas decisões do Brasil, uma conspiração em conjunto com governo Bolsonaro contra a população brasileira.

O ponto colocado não tem por objetivo afirmar que uma quantidade de poucas milhares de doses de vacina resolveria o problema do Brasil, porém não significa dizer que deveríamos abrir mão e que não ajudaria. O imperialismo se preocupa unicamente com os seus próprios interesses econômicos frente às vidas que poderiam ser salvas com a vacina russa. Outro aspecto importante é a questão da ciência que é tratada como uma entidade divina, mas que é representada e personificada por pessoas e instituições burocráticas. É importante compreender que a Anvisa, OMS, entre outras instituições de saúde atuam de maneira política nas tomadas de decisões.

A questão fundamental que se coloca é a luta pelas vacinas para salvar as vidas das pessoas dos países de capitalismo atrasado, em outras palavras, a luta de classes contra a burguesia dos países imperialistas. Neste sentido, o fator fundamental é a quebra das patentes das vacinas que foi aprovada no Senado e que deve sofrer um revés na Câmara dos Deputados, mas que a esquerda de conjunto não tem colocado em pauta. Ao invés de se manter na política do “fique em casa”, que resultou na morte de 400 mil brasileiros, é preciso reabrir os sindicatos, mobilizar toda população e ocupar as ruas por vacinas para toda população já!

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