A crise do petróleo em 1974 deu início a um período com uma série de revoluções nos chamados países atrasados que se encontravam sendo explorados pelo imperialismo. A burguesia mundial não teve condições para evitar essa situação em uma série de países em todo o mundo. Um deles foi o Irã onde a população do país em 1979 derrubou ditadura do Xá Mohammad Reza Pahlavi, um serviçal dos interesses dos EUA, através de uma revolução.
A Revolução iraniana se contrapôs aos interesses do imperialismo, principalmente dos EUA, e iniciou-se uma série de ataques contra a soberania do país, a economia e ataques vindo de todos os lados.
Após a revolução, os EUA iniciaram um bloqueio econômico que contou com a participação de dezenas de governos e empresas multinacionais e no ano de 1995, os EUA e os países imperialistas ampliaram o bloqueio e incluiu empresas e países que negociavam com o regime iraniano. Essa foi uma forma de estagnar economicamente o país e desestabilizar o regime.
Depois os EUA estimularam a guerra entre o Irã e o Iraque que durou 8 anos e resultou em pelo menos 1 milhão de soldados foram mortos, e meio milhão de civis morreram ou ficaram mutilados. E assim foram até os dias atuais, com provocações e ataques militares diretos ao país e seus grupos que atuam em países do Oriente Médio, e constantes ameaças de guerra.
Mesmo assim o país se desenvolveu e se tornou um dos principais do Oriente Médio e conta com grande força militar e apoio da população, não só do Irã mas de outros países, como Síria e Líbano.
Apesar de todos esses ataques e provocações, o Irã não respondeu ou o fez de maneira moderada, e neste momento reagiu a altura aos ataques do imperialismo norte-americano, bombardeando posições militares no Iraque.
A resposta do Irã é um direito em virtude dessa situação e do assassinato de uma das figuras mais importantes do Irã e do Oriente Médio e que apoiava diversos países em contraposição a rapina dos recursos naturais da região, como o Petróleo.
O bombardeio a posições militares dos EUA dentro do Iraque é um direito do governo iraniano porque não faz mais que a obrigação em defender seu território e seu povo diante das ameaças dos EUA e seus capachos, como Israel e Arábia Saudita.
É preciso defender o Irã e seu direito de se defender dos ataques e agressões do imperialismo, não só dos EUA, mas de outras nações que só querem explorar o petróleo no país e deixar o povo iraniano passando fome.