A greve dos caminhoneiros chegou ao seu 9º dia de luta, enfrentando diversos tipos de repressão, como do Estado que está nas mãos dos golpistas; de suas forças de repressão, como a Polícia Militar; do Exército e todas as mentiras sobre o suposto fim da greve pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista). Fato é que a greve não acabou, mas sim, aumentou, e com mais de uma semana os efeitos se espalharam rápido como pólvora acesa, levando diversas cidades ao estado de calamidade.
Neste sentido, desde antes de ontem, 27, tivemos diversas prefeituras decretando por todo o país os ´´estados de emergencia ou calamidade social“, para manter o atendimento em áreas fundamentais como saúde. Os decretos são os reflexos do golpe, da entrega do petróleo nacional, levando a greve dos caminhoneiros e o desabastecimento de produtos de diversas áreas da sociedade.
No Tocantins, a cidade de Talismã foi a primeira a decretar estado de calamidade, ficando perto região de Palmas onde há diversas cidades em situação crítica e muitos bloqueios dos grevistas.
As cidades de Itajubá, Lavras, Três Pontas e Cássia (no sul do país e em Minas Gerais), emitiram comunicados por suspensão de serviços com paralisação dos caminhoneiros no 8º dia.
Já na Grande São Paulo, os municípios de São Lourenço da Serra, Itapevi e Cajamar também decretaram estado de calamidade, e mais 14 cidades no estado decretaram estado de emergência.
Devemos deixar claro aqui que este diário operário defende irrestritamente os grevista por todo o país, os caminhoneiros, motoristas de diversas categorias, petroleiros, professores, e estamos junto a CUT na organização da Greve Geral para derrotar o golpe. E dizer ainda que, este nível de caos que chegamos com a greve dos caminhoneiros, foi levado a cabo exatamente pelos golpistas que tiraram a ex-presidenta Dilma Rousseff do poder, e sendo assim, a culpa do estado de calamidade é da burguesia e não dos trabalhadores. A CUT e os trabalhadores vão rumo a greve geral contra a burguesia golpista.