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Europeus não! Nós resolvemos

O Flamengo de Ceni vai embalar?

Rogério Ceni vai dando ao Flamengo o mesmo futebol objetivo que passou ao Fortaleza, em suas duas temporadas no clube cearense, mas agora com um plantel de estrelas

Após a dispensa do espanhol Domènec Torrent, que ficou à frente do Flamengo de 31 de Julho até 8 de Novembro de 2020, tendo 26 jogos, 15 vitórias, 5 empates e 6 derrotas, marcando 46 gols e sofrendo 38, atingindo o desempenho de 57,69% dos pontos disputados, o Flamengo trouxe para o comando técnico da equipe vice-campeã mundial, o ex-ídolo são-paulino e ex-treinador do Fortaleza em duas oportunidades, Rogério Ceni.

A dispensa do antecessor de Ceni se deu essencialmente por conta do fraquíssimo futebol apresentado pelo Flamengo ao longo dos quase 100 dias em que o espanhol esteve à frente do time da gávea e pelas derrotas acachapantes que o Flamengo sofreu frente a grandes rivais como Atlético MG e São Paulo. Além disso, o Rubro-Negro também já havia sofrido muitos gols nas partidas contra Atlético Goianiense – 3 a 0 -, Independiente del Valle – 5 a 0 – e São Paulo – 4 a 1.

Com a chegada de Rogério Ceni há pouco mais de um mês, o Flamengo ainda sofreu a desclassificação da Copa do Brasil justamente para o São Paulo FC, líder do Brasileirão e agora semifinalista da Copa do Brasil. Foram os dois primeiros jogos de Ceni dirigindo o Flamengo e, com apenas alguns poucos dias de treinamento, os resultados não foram favoráveis ao time carioca:

Flamengo 1 x 2 São Paulo 11/11 (Copa do Brasil)

São Paulo 3 x 0 Flamengo  18/11 (Copa do Brasil);

Após esse início, em que Rogério começava a acertar o time, a equipe carioca começou a apresentar um futebol mais parecido com o que a levou à final do mundial de 2019. Vieram na sequência os seguintes resultados:

Flamengo 1 x 1 Atlético GO 14/11 (Campeonato Brasileiro)

Flamengo 3 x 1 Coritiba 21/11 (Campeonato Brasileiro)

Botafogo 0 x 1 Flamengo 05/12 (Campeonato Brasileiro)

Flamengo 4 x 1 Santos 12/12 (Campeonato Brasileiro).

Foram 3 vitórias e um empate, 9 gols a favor e apenas 2 contra, apesar da defesa remendada.

Cabe lembrar que o bom desempenho de Ceni não ocorreu sem problemas. Pelo contrário, nos quatro jogos pelo Brasileiro desde sua chegada ao Flamengo, Rogério  não conseguiu repetir a dupla de zaga, por problemas de lesões e infecções causadas pela Covid-19. Na primeira partida contra o Atlético-GO, Gustavo Henrique jogou ao lado de Léo Pereira. Contra o Coritiba, o camisa 2, suspenso, deu lugar a Thuler. No clássico com o Botafogo, o zagueiro de 1,95 de altura voltou, mas dessa vez junto de Rodrigo Caio. O confronto diante do Santos contou com Natan.

Após a goleada contra o Santos no último fim de semana, o Flamengo se prepara para enfrentar o Bahia, neste domingo (20), em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro

A chegada de Rogério e a retomada do belo futebol do Flamengo, que teve poucas alterações em relação ao plantel de Jorge Jesus, o português queridinho da imprensa capitalista nacional, mostram que o problema do futebol brasileiro não está nos treinadores locais e que, portanto, a solução não é trazer para o país representantes técnicos de países europeus, países esses que não têm cinco títulos de campeão mundial como a seleção canarinho.

Outros importantes técnicos brasileiros, como Fernando Diniz, do São Paulo FC, estão mostrando que a falácia capitalista dos treinadores “bem formados” – quase sempre os europeus – é pura campanha a favor da desmoralização do futebol nacional para que empresas capitalistas estrangeiras deitem e rolem sobre a qualidade de nossos jogadores, ganhando rios de dinheiro e, ao primeiro sinal de crise, deixam esses clubes e o futebol nacional com uma mão na frente e outra atrás.

O exemplo do São Paulo de Diniz e do Flamengo de Ceni, com a juventude brasileira em campo, demonstram isso. Na contramão dos interesses capitalistas, defensores do futebol moderno, que apregoam aos quatro cantos que os conhecedores do futebol são os técnicos estrangeiros e seus métodos, a solução para futebol brasileiro, mesmo com todo o ataque econômico e a saída precoce de jogadores do país, é o próprio Brasil, que continua produzindo craques, excelentes treinadores e grandes times.

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