Os generais no Brasil tiraram a máscara com a possibilidade do STF (Supremo Tribunal Federal) acatarem a CF/88 (Constituição Federal do Brasil de 1988) e impedir a prisão de Lula antes do trânsito em julgado do processo do triplex que ele está envolvido.
Para não permitir que os ministros biônicos do STF aceitasse o HC (Habeas Corpus) dos advogados de Lula, os generais saíram a campo, ameaçando os ministros e todo povo brasileiro de uma nova intervenção militar no país, nos moldes da ditadura militar de 1964.
O chefe das Forças Armadas do Brasil, general Vilas Boas disse que se os ministros seguisse a lei constitucional que obriga o Estado seguir os princípios jurídicos e processuais que garante ao individuo o direito ao devido processo legal, presunção de inocência, o Exército teria que intervir, usando de força.
Outros generais chegaram ao ponto de afirmar que seria usado as armas contra o povo, caso o resultado do julgamento do STF fosse no sentido de garantir os direitos constitucionais de Lula.
Esse episódio mostrou claramente que a intervenção no Rio de janeiro, como toda ação das Forças Armadas na tal operação da garantia da Lei e da Ordem (GLO), das operações de aproximações sucessivas, de nada tem haver com a proteção da segurança publica, mas tem haver com a manutenção do golpe e de seus ataques ao PT, Lula e o povo trabalhador do país.
Depois dessas ameaças ilegais feitas pelos generais, que ameaçaram o país da realização de um aprofundamento do golpe, passando para um golpe de características declaradamente militares, o STF produziu um resultado prejudicial a Lula, sendo que a ministra Rosa Weber, que havia sinalizado que votaria pelos HC de Lula, modificou seu voto dando a vitória aos ministros que simplesmente votaram contra a lei Constitucional, dando um novo golpe de Estado no país.
Pisotearam os direitos individuais de Lula e por consequência os direitos de todos os brasileiros que vierem a ser julgado por esses verdadeiros criminosos do STF que sustentam a máscara de guardiões da Carta Magna do país.
Sem precisar sair as ruas com os tanques, cavalos, e atiraria pesada para dar o golpe militar, os generais conseguiram o mesmo resultado, apenas usando de total ilegalidade, que é a ameaça aberta as instituições “democráticas” do regime político burguês.
Os militares mostraram que são eles que estão dando as cartas no regime político nacional após o golpe, controlando o governo executivo, o legislativo, e agora pesando sobre os ministros, que se encontram encurralados, diante de sua fraqueza de organizar pessoas.