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O carnaval nos blocos do Rio de Janeiro foi ao som de ‘Ei, Bolsonaro, vai tomar naquele lugar’

Da redação – As manifestações políticas tomaram conta deste carnaval de 2019, mostrando uma evolução da polarização no Brasil. Tomando-se como critério comparativo apenas a movimentação política no carnaval, observamos que há uma crescente no que diz respeito aos anos de 2017 e 2018, que também foram marcados pela polarização, tendo atingido no ano de 2019 um ponto culminante.

No Rio de Janeiro isso se refletiu nos desfiles das escolas de samba do grupo especial Tuiutí e Mangueira, que, cada uma a sua maneira, expressaram o repúdio do povo brasileiro ao golpe de Estado e ao governo fraudulento de Bolsonaro. Levando-se em consideração que a organização do desfile das escolas de samba no carnaval do Rio de Janeiro é financiada por diversos setores da burguesia, podemos imaginar que estes desfiles representam apenas a ponta do iceberg do que é o atual sentimento de revolta das massas brasileiras.

Mas esse descontentamento também tomou as ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval. Assim como em praticamente todos os lugares do Brasil, de norte a sul do país, os blocos de rua do Rio foram marcados por gritos de ‘Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*!’. É importante destacar que os blocos de rua são abertos e gratuitos, e não eventos que selecionam o público a partir de entrada, o que confirma a afirmação feita pelo companheiro Rui Costa Pimenta na última Análise Política da Semana, quando ele afirmou que a popularidade de Bolsonaro, ‘eleito’ com supostos 57 milhões de votos, não passa de uma farsa. Em termos de apoio popular, Bolsonaro já é um Temer, o que revela o nível da crise do regime político golpista.

Os gritos que mandam Bolsonaro tomar “naquele lugar” foram entoados em diversos blocos do Rio, tanto em locais populares quanto em regiões que são tidas como sendo dominadas pelos coxinhas, como a zona sul do Rio de Janeiro. Os ataques de Bolsonaro não se restringem apenas à classe operária, mas também às camadas médias e até mesmo os setores inferiores da burguesia nacional, o que faz com que a raiva contra o governo se torne cada vez mais generalizada.

Toda a politização do carnaval mais uma vez mostra o acerto do programa do Partido da Causa Operária, que denuncia que a burguesia e a direita tem horror ao carnaval, ao futebol e as outras festas e manifestações populares, e que a luta política também se dá nesses terrenos.

Que os gritos de ‘Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*!’ sejam apenas o início da luta política neste ano e que deem o tom do enfrentamento que se coloca para o presente e o futuro próximo, pela derrubada do governo de extrema-direita e do golpe em seu conjunto.

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