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3 de julho nova manifestação

O 1° de Maio e os próximos passos

Não dá para esperar mais nada, 1º de maio mostrou o caminho. A luta da esquerda, movimentos sociais e sindicais deve ser nas ruas, junto a população que sofre nesse momento de caos

Diante do sucesso que foi o 1º de maio presencial, chamado pelo PCO e pelos Comitês de Luta do país inteiro em São Paulo, na Praça da Sé, devemos dar continuidade nas mobilizações de rua, que é uma questão fundamental para enfrentar a ofensiva da direita em todos os terrenos. Toda a esquerda, movimentos sociais, sindicatos e organizações de lutas populares, devem se somar urgentemente nas manifestações, onde os direitos da população e a derrubada do golpe de Estado e colocar fim no governo fraudulento e criminoso de Bolsonaro, sejam pautas principais de todo o movimento e organização.

O ponta pé inicial, onde o PCO e os Comitês mobilizaram cerca de 2 mil pessoas vindas de todo o Brasil, para a maior capital do país mostrou que a politica do “fique em casa”, levada adiante por setores da esquerda pequeno burguesa não é a vontade do povo brasileiro. Muito pelo contrário, a tendência à mobilização nas ruas cresce cada dia mais. Quando a maior parte desses setores disseram que as condições não eram favoráveis para se fazer um ato de rua, o 1º de maior provou exatamente o oposto. Ao convidar as pessoas para participarem da atividade no dia dos trabalhadores, ficou nítida a vontade e necessidade popular de se fazer algo concreto e presencial contra toda a crise sanitária e econômica que tomou conta do país.

Nesse momento em que o Brasil se aproxima dos 425 mil mortes, por conta da pandemia e da completa inação e descaso dos governos federal, estaduais e municipais, a população que se sente refém do crime, que já atinge praticamente todos os brasileiros de variadas formas, tende a se mobilizar na tentativa de evitar uma catástrofe ainda maior. A esquerda em geral não tem o direito de ficar trancados em casa enquanto a população morre como moscas. Exigir a vacina, testes de covid-19, equipamentos de segurança, médicos e hospitais é tarefa principal de todos aqueles que se dizem lutar em prol das causas populares e dos trabalhadores.

Outra situação que já visível na maioria das cidades no país, é a fome o desemprego e a miséria. Questão essa que resultado direto dos governos de terra arrasada, que tomaram de assalto o poder no Brasil desde o golpe de Estado de 2016. É mais do que evidente que não há e nem haverá politicas públicas e sociais para o povo brasileiro partindo desses golpistas. Cada dia fica mais claro que o objetivo dessa burguesia, que é esmagar ainda mais a população pobre e trabalhadora do país, para aumentar os lucros exclusivos dos patrões e dos grande capitalistas. Portanto, é pra ontem que a esquerda e os sindicatos, devem colocar nas ruas as reivindicações e direitos da classe explorada do Brasil.

Enquanto setores da esquerda e sindicais se escondem em baixo da cama, a direita se assanha e toma as ruas do país fazendo demagogia com a população e os trabalhadores. Visto que no 1º de maio, a escória de extrema direita fascista, atendendo o chamado do governo fraudulento, também saiu as ruas em grande número e com palavras de ordem que dizem respeito à triste realidade do população, é óbvio que já preparam o terreno para as próximas eleições de 2022. Se a esquerda não reage, em uma luta concreta e real, acaba cedendo para o bolsonarismo grande parte do povo trabalhador que devido as condições atuais do país se encontram desesperados.

Diante desse quadro, ainda temos os ataques sistemáticos da direita contra o patrimônio nacional. As privatizações de estatais fundamentais e estratégicas para o desenvolvimento do país seguem a todo vapor, e pior, estão sendo entregues para o capital privado de mãos beijadas praticamente de graça, o que se constitui uma verdadeira politica criminosa de destruição da soberania do país. Para este ano o governo planeja entregar, os Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, entre outras empresas que são do povo brasileiro. Esse tipo crime acarreta ainda em mais miséria e desemprego para a classe operária e trabalhadora do país.

O que se viu na Praça da Sé durante o 1º de maio, é retrato fiel do que se vê em todas capitais do país. São milhares de pessoas morando na rua e passando fome. Isso é resultado direito das dezenas de medidas adotados pelo governo, como por exemplo, rebaixamento de salários, demissões, carestia dos alimentos, aumento dos preços de combustíveis, água luz e gás de cozinha. De acordo com pessoas que fazem estatísticas e que estão ligados de alguma forma, atuando no combate fome e miséria no Estado de São Paulo, argumentam que a cada mês o número de pessoas desalentadas e em situação de miserabilidade, aumentam significativamente. A população precisa de um auxilio emergencial decente de no mínimo um salário mínimo e condições básicas para sobreviver.

Portanto é preciso ampliar as mobilizações e manifestações da esquerda em todo território brasileiro. Sendo assim,  o Comitê Central do PCO, indicou uma nova data para uma manifestação também em São Paulo. O dia 3 de julho que deve ser muito maior. Para fortalecer e fazer um ato expressivo é preciso desde já começar os trabalhos de agitação e propaganda em torno da atividade. Convidar toda a população para participar, através de caravanas para aqueles que estão fora de São Paulo, e convocar toda a esquerda paulista para se somar a luta.

Não dá para esperar mais nada. As ruas é a única saída para barrar a direita e o fascismo. A convocação para a manifestação de 3 de julho, deve atingir movimentos sociais, sindicais, partidos de esquerda, locais de trabalho (empresas, fábricas e etc.), bairros e cidades do Brasil inteiro. Devemos deixar claro para a burguesia que não vamos mais aceitar a tragédia que se abate sobre o país e povo, e mostrar que população não aguenta mais nenhum dia desse governo golpista e fraudulento. Por vacina urgente e para todos, por um auxilio emergencial de pelo menos um salário mínimo, por moradia para os sem teto, contra a fome e a miséria, organizar desde já uma grande mobilização em julho, começando já com um amplo trabalho de agitação e propaganda nos bairros e locais de trabalho.

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