Na cidade do Rio de Janeiro, a cada dia tem crescido de forma descontrolada, o número de enterros no estado.
Segundo o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Empresas Funerárias, foi registrado um aumento de 42% no número de enterros, só no mês de Abril. A comparação é com o mesmo mês em 2019, onde foi registrado o número de 1.780 sepultamentos, sendo que em 2020, o número foi de 2.539 – Os números são uma soma de apenas cinco (05) cemitérios: Inhaúma, Jacarepaguá, São João Batista, Irajá e Campo Grande.
Em números oficiais da Secretaria Estadual de Saúde, o Rio de Janeiro soma até o presente momento, quase 800 mortes, e mais 275 casos suspeitos por agravamento de COVID-19. Em contrapartida, o Portal da Transparência do CRC Nacional divulgou o número de 1.507 pessoas mortas com a doença ou com suspeita de Covid-19.
Já a Associação Brasileira de Empresas Funerárias, informa que 51.396 gavetas estão sendo construídas nos cemitérios para atender à quantidade de sepultamentos.
A conclusão não pode ser outra: trata-se de um programa de extermínio contra a população do Rio de Janeiro.
A capital carioca conta com um prefeito que não se deu conta do que se trata uma gestão pública, pois confunde as coletivas de imprensa com os púlpitos da igreja universal, usa suas redes sociais para divulgar “ações de combate” ao coronavírus, sendo que tem ONG fazendo muito mais do que as ditas “ações” do atual prefeito, que não tomou nenhuma medida séria, para defender os trabalhadores. Inclusive, uma soma considerável de médicos tem pedido demissão de seus cargos, pela ingerência do bispo/prefeito.
E para somar a desgraça da população de todo o estado, o fascista, genocida e sádico Wilson Witzel. O governador que gosta de andar de helicóptero para atirar em moradores de favela, que sem o menor pudor disse que ele mesmo escolheria quem iria viver ou morrer, não fez absolutamente nada para o população pobre, pois não adotou medidas que garantam as vidas e a renda do povo fluminense. Ao contrário disso, só é mais um que soma à lista de demagogos, com a campanha “Fica em casa” – campanha que é única e exclusiva para burguesia – setor ao qual ele deve prestação de contas.
A classe trabalhadora e pobre do Rio de Janeiro precisa se unir contra esse ataque assassino que é orquestrado a todo vapor, mas que é silenciado principalmente por essa imprensa golpista, que por sua vez, também deve prestação de contas aos mesmos senhores de engenho que mandam em Wilson Witzel.
Por essa razão, a necessidade de formação de conselhos populares, para reivindicação de medidas que salvem a vida da população como o aumento imediato das verbas para a saúde,
aumentar o número de instalações e equipamentos; contratação imediata de todo o pessoal
da saúde necessário para enfrentar a crise; aumento do número de leitos nos hospitais
públicos; distribuição gratuita da máscaras, luvas, álcool e remédios; Estatização de todo o sistema de saúde; estatização dos laboratórios estatização da produção de equipamentos de saúde; por uma assembleia constituinte convocada sobre a base da mobilização popular. Fora Witzel!