Na última quarta-feira (24), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou a detecção, pela primeira vez no país, do vírus zika de tipo africano. Duas linhagens do vírus são conhecidas: a asiática e a africana (subdividida em ocidental e oriental).
Segundo a Fiocruz, maior centro de investigação médica da América Latina, a linhagem descoberta já está em circulação no país há algum tempo e pode ter potencial epidêmico, visto que a maior parte da população não possui anticorpos para esse novo tipo de zika-vírus.
Uma das pesquisadoras do estudo alerta para a necessidade de cuidados de saúde pública: “Atualmente, com as atenções voltadas para a covid-19, este estudo serve de alerta para não esquecermos outras doenças, em especial a zika. A circulação do vírus no país, bem como a realização de estudos genéticos devem continuar a ser realizados a fim de evitar um novo surto da doença com o novo genótipo circulante”, reforça Larissa Catharina Costa.