As novas regras anunciadas pela Rede Social Facebook anunciam uma decisão da empresa de impedir a realização de shows virtuais ao vivo e o compartilhamento de gravações musicais de bandas e artistas. As novas regras de funcionamento entrarão em vigor a partir de primeiro de outubro.
Segundo a empresa, os usuários não poderão mais “criar uma experiência de escuta musical”, pois “Queremos que você possa desfrutar de vídeos postados por familiares e amigos” e “O uso de música para fins comerciais ou não pessoais, em particular, é proibido, a menos que você tenha obtido licenças apropriadas”. Está na cara que essas palavras arrumadas expressam, apenas, a política de censura da plataforma Facebook para com a cultura, as manifestações artísticas e um certo alinhamento com os grandes empresários dos shows, que com o decorrer da pandemia, viram seus lucros caírem pela impossibilidade de se realizar eventos presenciais.
Como disse Marx em seus Manuscritos de 1844, as união entre os burgueses é essencial para a manutenção de sua acumulação parasitária. Da mesma forma, os empresários do futebol, os grandes donos dos shopping centers e demais frações capitalistas se unem para manter o funcionamento de suas empresas.
Essa política de censura do Facebook reafirma o caráter reacionário e nada democrático da empresa, que censuram a expressões culturais, os artistas que, em grande parte, reproduzem suas vidas pela arte musical.
Assim como o governo traz constantemente Ministros da Cultura que, na realidade atacam as diferentes manifestações culturais, o Facebook segue na mesma linha. Isso só reafirma o fato de que o governo Bolsonaro serve apenas às empresas dos capitalistas.