No último dia 29 de julho a direção golpista do Banco do Brasil anunciou uma nova reestruturação na empresa, que visa a redução de quadros e agências que acarretará no corte de 2.300 de vagas entre agências e setores administrativos.
A medida resultará no fechamento de 333 agências, que passarão a ser, apenas, postos de atendimentos. Está previsto o redimensionamento em setores administrativo do banco nas unidades táticas, nas áreas de apoio e na rede o que afetará diretamente os funcionários escriturários, caixas e comissionados. Na prática os trabalhadores afetados que não conseguirem vagas em outras dependências perderão os seus cargos e consequentemente terão os seus salários rebaixados através do corte de gratificações ou comissões.
Além disso o banco reclassificou, para baixo, os níveis de 634 agências e consequentemente o rebaixamento salarial dos funcionários comissionados das mesmas.
O fechamento das 333 agências, que serão transformadas em postos de atendimento, irá transformar a vida do trabalhador num verdadeiro caos, já que o mesmo terá que procurar uma nova dependência que tenha vaga, se ele não for bem-sucedido em uma outra agência na sua própria cidade terá que procurar outra localidade, sabe-se lá onde. E mais: a estratégia dos golpistas é colocar, através de um Programa de Adequação de Quadros (PAQ), para fora da empresa, milhares de trabalhadores através dos famigerados planos de demissões “voluntárias” para escriturários ou caixas excedentes e dos funcionários em excesso no cargo.
Essas novas medidas do BB são parte da política do governo neoliberal do golpista/ilegítimo, Bolsonaro, em transformar um banco público, que tem uma função social, que atende comunidades até nos rincões mais afastados do país, com agências e postos de serviços em mais de 5 mil municípios brasileiro, onde oferece crédito mais baratos para a agricultura familiar e a agricultura em geral, de financiamento à infraestrutura, etc., em um banco privado, que tem como política fundamental apenas a obtenção de lucro às custas da exploração dos trabalhadores e de toda a população.
É necessário organizar imediatamente uma reação à política de terra arrasada dos golpista para com as empresas públicas. Da mesma forma que estão articulando em relação à Petrobras, Caixa Econômica Federal, Eletrobras e tantas outras empresas públicas, os trabalhadores do Banco do Brasil e suas organizações devem organizar uma gigantesca mobilização, juntamente com os demais bancários e trabalhadores, a luta pelo fim do regime golpista e retirar o País do caos que está mergulhado, através da greve geral de toda a categoria contra os ataques dos banqueiros e seus governos que tenha, também, como palavra de ordem fundamenta o Fora Bolsonaro, Eleições Gerais, Liberdade para Lula.