Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Ministra defende escravidão

Nova presidenta anti-CLT no TST

Ministra Maria Tereza Peduzzi do Tribunal Superior do Trabalho (TST) considera a escravidão dos trabalhadores à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

A ministra Maria Cristina Peduzzi, em fevereiro de 2020 assumirá a presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), após 80 anos da sua criação pelo Presidente Getúlio Vargas.

Maria já se disse comprometida com a legislação dos golpistas que derrubaram Dilma Rousseff. Ela ingressou no TST em 2001, no governo do Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos já tiveram várias experiências com ela, quando relatora de dissídios envolvendo trabalhadores e a direção dos Correios, como em 2011, na campanha salarial, em que os ecetistas, contrários às manobras das direções sindicais daquele período, não cediam à direção da empresa e do governo. Na época, a ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi era vice-presidenta do Tribunal Superior do Trabalho, em uma das audiências de “conciliação”, intermediou uma negociação entre os trabalhadores e a direção da ECT e, não houve acordo. Mostrando claramente sua posição, de que lado ela se definia, disse que o sindicato e os trabalhadores “desrespeitaram o poder judiciário, a empresa e a sociedade” ao ignorarem os esforços por um acordo e insistirem no julgamento do dissídio por conta do desconto dos dias parados.

Naquele período, a influência da Corrente Nacional dos Correios, Ecetistas Em Luta, fez com que as manobras das direções pelegas que tentavam de todas as formas entregar a greve fossem desmascaradas e os trabalhadores se recusaram veementemente a entregar de barato a luta pelos seus direitos. Para se ter uma ideia da força dos trabalhadores, já era mês de outubro e a greve continuava, precisaram, inclusive utilizar de manobras como ocorreu em São Paulo, onde os sindicalistas da CTB, Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, em pleno feriado do dia 12 de outubro, na calada da noite, aprovaram o encerramento da greve em uma assembleia fajuta.

Agora, em declaração á imprensa golpista, disfarçada de democrática, Tereza Peduzzi disse concordar com a reforma trabalhista promovida em 2017 por Michel Temer, cuja aplicação tem sido contestada não só por sindicatos de trabalhadores mas também por magistrados de instâncias inferiores, que consideram que as mudanças contrariam determinações constitucionais.

“Penso que, se a lei foi editada, o juiz tem o dever de aplicá-la, exceto se houver declaração de inconstitucionalidade”, afirmou a ministra. Sinalizando concordância com uma segunda investida sobre direitos trabalhistas, agora em gestação na equipe de Paulo Guedes, a ministra afirma que a CLT “precisa de atualização. A considerar a revolução tecnológica, a reforma (trabalhista) foi tímida. Olha só os litígios que existem, não só no Brasil, mas no mundo, a propósito do Uber”. (Brasil 247 – 17/12/2019).

Tereza Peduzzi, deixa claro que toda e qualquer medida que o governo vem implementando está em sintonia com o que ela pensa e, considera que as reformas trabalhistas que o governo golpista do fascista Jair Bolsonaro são até tímidas.

Recentemente foram libertados 17 trabalhadores escravizados em fazendas no Estado de Mato Grosso do Sul, de acordo com as declarações de Peduzzi, questões como essas não vão mais ocorrer porque, conforme seus dizeres à Folha de S. Paulo, no dia 16 de dezembro, a reforma trabalhista foi tímida, ou seja, em outras palavras, para que os trabalhadores querem direitos, o melhor mesmo é viver servindo os senhores feudais do século XXI.

Estas são algumas das declarações proferidas pela ministra do trabalho, futura presidenta do TST a partir de fevereiro de 2020.

Mudanças são necessárias: “[A CLT, Consolidação das Leis do Trabalho] Precisa de muita atualização. A considerar a revolução tecnológica, a reforma foi tímida.”

Precarização pode haver, sem dúvida. “Só que nós vivemos hoje a Quarta Revolução Industrial. Convivemos com modos de produção que eram impensáveis à época em que a CLT foi editada”.

“Hoje nós temos a economia “on demand”. Nós temos o consumidor realizando o trabalho, não é o autônomo realizando o trabalho que antes só era realizado perante vínculo de emprego”.

Conforme o seu pensamento de senhor de engenho, o mundo inteiro mudou todos trabalham aos domingos, aqui também tem que mudar, “vamos acabar não distinguindo mais segunda de domingo”

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.