No dia 26 de outubro, o Paraná acordou com um anúncio do governador Carlos Massa Ratinho Junior, juntamente com o secretário de educação do Estado, Renato Feder, de uma implantação de um Programa Escolar Cívico-militar. A ideia é que a partir de 2021, cerca de 200 escolas em 117 municípios do Paraná, esteja sob uma educação de base ditatorial.
Essa, que é mais uma tentativa de “educar” o cidadão a viver sob um regime repressor, se disfarça nas palavras do secretário da educação por meio de “aulas adicionais de português e matemática; adicionando civismo, legislação, constituição” e frases como “os alunos vão estudar mais”, com promessas de educação financeira para o Ensino Médio. Essa implementação do Governo do Estado, que frequentemente rasga a constituição, conta com a ilusão das pessoas de que na escola os ensinarão “mais e corretamente”, quando na verdade é, sem dúvidas, uma instrução de como viver sob um Estado Opressor.
O investimento necessário para tal é de aproximadamente 80 milhões de reais para um alcance de mais de 100 mil estudantes estudando sob um regime de educação militar. É o maior investimento do país para esse tipo de projeto.
Nesta terça (27) e quarta (28), começam os processos de consulta às comunidades escolares em Pelotina. O Colégio Estadual Barão do Rio Branco foi o escolhido para a votação que conta com pais de alunos ou responsáveis legais, professores, funcionários e estudantes maiores de 18 anos para decidirem se será ou não aprovado tal regime fascista. É preciso alertar e mobilizar a população para o golpe que está sendo construído nas escolas paranaenses disfarçado de “melhor educação”. Não se deve esquecer que esse é o planejamento do governo que mais ataca e derruba os regimes públicos educacionais.