A equipe econômica do próximo governo, eleito por uma das maiores fraudes da história do nosso país após retirarem o ex-presidente Lula do pleito, candidato com o qual a classe trabalhadora mais se identifica, é o indicativo da prevista política entreguista que será imposta ao Brasil.
O notoriamente incompetente e despreparado para o cargo de ministro da Fazenda do governo ilegítimo, o banqueiro Paulo Guedes, que há poucos dias demonstrou desconhecer os processos de elaboração e aprovação do orçamento do governo, indicou os nomes para as presidências do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Trata-se de três economistas que farão papel de lacaios do sistema financeiro internacional e nacional cuja função no governo será “privatizar tudo que for possível”, segundo afirmou em entrevista o futuro presidente do BB, economista Rubem de Freitas Novaes.
Para a presidência da CEF, Paulo Guedes indicou um “especialista” em privatizações, Pedro Guimarães, com passagens por instituições do mercado financeiro e que terá a “nobre” função de transferir para seus verdadeiros patrões, banqueiros nacionais e internacionais, todas as cartelas de investimentos mais lucrativas da instituição.
Para fechar o time neoliberal do futuro governo Bolsonaro, foi escolhido para presidir o IPEA, Carlos Von Doellinger, ex-secretário do tesouro nacional durante a ditadura militar brasileira.
É a retomada dos planos de privatizações do ex presidente FHC, que deram origem ao maior escândalo de corrupção da nossa história, a “Privataria Tucana”, responsável pela transferência, entre outras empresas nacionais, do BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro) para o ITAÚ por um valor muito inferior ao valor de mercado do banco e com prejuízo para centenas de milhares de trabalhadores.
Os nomes escolhidos estão relacionados com as teorias privatistas da “Escola de Chicago”, aplicadas ao Chile durante a ditadura de Pinochet e que atualmente tem levado sua população mais velha aos maiores índices de suicídio do mundo devido à precariedade das condições materiais impostas à população.
A extrema direita fascista está posta no governo do Brasil com a intenção de esmagar a classe trabalhadora e transferir para os grandes capitalistas mundiais todas as nossas riquezas naturais e estratégicas.