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Escolas militares

Nova denúncia reforça caráter fascista de escolas militares

Escolas militares censuram professores em temas como racismo, homofobia e gênero

Em reportagem da Agência Lupa, professores de várias regiões do país denunciam que as censuras têm sido cada vez mais comuns e mais explícitas. O controle sobre o conteúdo das aulas dos professores era feito de forma mais velada e, recentemente, de acordo com as denúncias, a ditadura nas escolas militares se tornou ainda mais aberta no momento em que foram realizadas reuniões para afirmar que não seria mais tolerado a abordagem de temas como homofobia, racismo e gênero, ou nas palavras dos próprios generais, “agora é assim”, de acordo com o professor Rafael.

Um professor de geografia do Colégio Militar de Brasília teria sido afastado por mencionar numa aula a distância que a polícia age com “dois pesos, duas medidas” e que esta ação “remete a um fascismo”. Um professor de história denuncia não poder mencionar “golpe de 1964”, mas sim “revolução de 1964”. Esse tipo de controle, que costumava ser mais comum às áreas de humanidades, agora chega também às ciências da natureza, com censura sobre aulas de reprodução, sexo e sexualidade, relata o professor Antônio Araújo Jr. também do Colégio Militar de Brasília.

Os relatos e denúncias trazem à tona uma realidade já conhecida e que demonstra o fechamento do cerco se dando em escala cada vez maior. As escolas militares devem ser vistas como um mecanismo da direita e da extrema-direita para controlar ainda mais o regime político, impondo sua ideologia reacionária nos estudantes e professores. As mesmas escolas militares também foram pioneiras na defesa da volta às aulas, junto da burguesia, mesmo tendo centenas de casos de Covid-19 confirmados, como no caso de Barbacena-MG.

Nos últimos anos, principalmente após o golpe de 2016 e a eleição fraudulenta de Bolsonaro em 2018, o controle dos militares nas instituições têm se aprofundado cada vez mais. As aproximações sucessivas dos militares se dá também através da ampliação da quantidade de escolas militares, como um método de controle ideológico dos jovens estudantes. Desde o projeto Escola Sem Partido, apresentado pelas figuras de extrema-direita e com todo apoio da direita tradicional, o combate ideológico na educação foi se intensificando, numa verdadeira ofensiva da direita.

Os movimentos estudantis e dos trabalhadores devem combater essa ofensiva da direita com a mobilização dos próprios estudantes e professores. As organizações de esquerda devem denunciar ativamente esse tipo de censura e acabar com esse controle de militares sobre a educação.

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