No dia 1 de janeiro de 2019, os cubanos deram início às comemorações do aniversário de 60 anos da revolução em Cuba, a qual colocou abaixo o governo ditatorial de Fulgêncio Batista em 1959. O ato central foi realizado no cemitério Santa Ifigênia, em Santiago de Cuba, nos arredores da rocha onde estão as cinzas do líder histórico Fidel Castro, do Mausoléu do Herói Nacional José Martí e dos monumentos a Carlos Manuel de Céspedes, Pai da Pátria, e de Mariana Grajales, considerada a Mãe da Pátria.
Durante as comemorações, discursou um dos principais dirigentes da revolução, irmão de Fidel Castro, Raul Castro. Em seu discurso, o revolucionário alertou sobre as novas ameaças norte-americanas contra Cuba e contra toda a América Latina. Castro fez um alerta a todo o povo cubano, chamando a população de seu país a se preparar “para todos os cenários, inclusive os piores”, frente ao que denominou de nova “política de confrontação” dos EUA contra Cuba e todo o continente latino americano.
Castro denunciou as novas restrições comerciais impostas pelo governo norte-americano contra Cuba, além de ressaltar a necessidade de se preparar a “defesa para a preservação da soberania e da paz”.
O alerta do líder revolucionário cubano condiz com a atual situação política na América do Sul, onde a política golpista dos EUA tem avançado em praticamente todos os países há quase uma década. O exemplo mais recente é do próprio Brasil, após a posse de um governo fruto do golpe de estado em 2016 e da fraude eleitoral. Um governo ilegítimo totalmente subserviente aos interesses norte-americanos.