É sabido como o sistema de saúde norte-americano é absurdamente caro, e isso se revelou um problema gigantesco neste momento de crise sanitária mundial. Ali, há diversos casos de pessoas que chegam a evitar o tratamento com o receio do amontoamento de dívidas.
É o caso de um homem cujo pai morreu de coronavírus no último outono. Ele possui uma planilha para acompanhar todas as dívidas que se acumularam com os tratamentos, a planilha já possui 457 linhas e o montante total chegou a 1 milhão de dólares.
O jornal New York Times rastreou por 10 meses os altos custos dos procedimentos médicos, como testes e tratamentos da Covid-19, através de um banco de dados alimentados por 800 contas médicas enviadas por leitores.
Constatou-se, a partir daí, que os hospitais não estavam cumprindo com a proibição da cobrança de saldo. Alguns chegaram ao ponto de codificar incorretamente as visitas, para não revelar quem são os pacientes de Covid.
É um crime a forma como as grandes empresas de seguro saúde lucram a partir da doença e da morte da população. O sistema de saúde de todos os países deve ser público e entregue nas mãos da classe trabalhadora.